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segunda-feira, 4 de abril de 2011

A ORIGEM DO HINO DA UMBANDA


Muitos conhecem, cantam ou já ouviram o Hino da Umbanda, um hino que fala de Paz e de Amor, que faz com que fiquemos arrepiados de emoção quando é executado.
Mas infelizmente e muito provavelmente, a sua origem é desconhecida por quase 99% dos Umbandistas.

O Hino da Umbanda foi composto há cerca de 46 anos, na década de 60, por um cego, que em busca de sua cura foi procurar ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Embora não tenha conseguido sua cura por ser sua cegueira cármica, ficou apaixonado pela religião e fez o hino da Umbanda para mostrar que poderia ver o mundo e nossa religião de outra maneira.

Apresentou o hino ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda, o qual em 1961, no 2º Congresso de Umbanda, presidido pelo Sr. Henrique Landi, foi oficializado para todo Brasil.

SOBRE O COMPOSITOR

José Manoel Alves

J. M. Alves o compositor do Hi­no, nasceu em 05/08/1907 em Monção, Portugal, dos 12 aos 22 anos tocou clarineta na Banda Tangilense, em sua cidade natal. Em 1929, veio para o Brasil, indo residir no interior do estado de São Paulo. No mesmo ano, mudou-se para a capital paulista, ingressando na Banda da Força Pública, onde ocupou vários postos, aposentando-se como capitão.

Ao longo de sua carreira compôs dezenas de músicas as quais foram gravadas por grandes interpretes da música brasileira como: Irmãs Galvão, Osni Silva, Ênio Santos, Grupo Piratininga, Carlos Antunes, Carlos Gonzaga e até a Banda da Força Pública de São Paulo que gravou a marcha “Pela Pátria”.

Em 1955, Juanita Cavalcanti gravou a marcha “Pombinha Branca” de autoria de J.M. Alves em parceria Reinaldo Santos; em 1956, Zaccarias e sua Orquestra gravaram o dobrado “Quarto Centenário”, de sua parceria com Mário Zan, que se tornou um grande sucesso.

J.M. Alves compôs valsas, xotes, dobrados, baiões, maxixes e outros gêneros musicais. Em 1957, realizou sua única gravação, acompanhado de sua banda. Pela RCA Victor, de sua autoria, foram gravados os dobrados “Craveiro Lopes” e “Domingo em Festa”

Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, “Saravá Banda” gravado em 1961 por Otávio de Barros, “Prece a Mamãe Oxum” gravado em 1962 pela cantora Maria do Carmo.

Alguns pontos cantados compostos por J.M. Alves: “Pombinha branca” (com Reinaldo Santos), “Ponto de Abertura” (com Terezinha de Souza e Vera Dias), “Ponto dos Caboclos”, “Prata da Casa”, “Prece a Mamãe Oxum”, “Xangô Rolou a Pedra”, “Xangô, Rei da Pedreira”, “São Jorge Guerreiro”, “Saravá Oxóssi”, “Homenagem à Mãe Menininha” (c/ Ariovaldo Pires), Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.

IMPORTANTE SABER:

Quando cantamos o Hino da Umbanda, não se deve repetir a última estrofe, como também, NÃO SE BATE PALMA NO FIM DO HINO, essa é uma regra que deve ser cumprida quando se entoa qualquer Hino. A confusão se dá pelo fato de que, automaticamente, ao terminarmos o Hino sempre saudamos a Umbanda e é nesse momento que se deve aplaudir, sempre com muito Axé.

Não esquecendo de que DEVEMOS ESTAR COM A MÃO DIREITA NO PEITO enquanto entoamos o hino, esse é o sinal de amor e respeito que devemos ter pela religião.

Esse tema foi pesquisado pelos médiuns do Centro de Umbanda Carismática e alunos do curso Teologia ministrado na sede desse Centro;


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