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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Mironga de Nego Velho


“Minha filha tem muita mironga ainda a ser feita por este nego velho! E quando digo velho não me refiro à idade no corpo físico que indica a senilidade, mas me refiro à caminhada evolutiva, pois o Espírito em si não tem idade, não tem sexo e nem cor racial, embora, a sua aura demonstre o quanto já caminhou.

Muitos filhos podem inté perguntar: mas Pai Firmino com tanta modernidade e avanços tecnológicos o senhor ainda acha que mironga funciona? O homem moderno é muito prático e não tem tempo pra essas coisas de mironga não! E aí nego velho vai dizer prá suncês:- é uma pena que os fios não tenham tempo para entender e sentir a mironga que esse nego fala.

A mironga que me refiro é aquela nascida de um coração que aprendeu na dor, a não desfazer da lei do amor!

A mironga que falo é aquela que esclarece o filho de fé na hora do falador a não contrair mais débito com a Lei de Zambi!

A mironga que tento ensinar aos filhos de fé é aquela que tem por aliada no serviço de Nosso Senhor Jesus Cristo a humildade!

A mironga de nego velho é tentar dizer aos filhos que é melhor o entendimento do silêncio do que palavras ditas intempestivamente!

A mironga de preto velho é observar mais para saber agir evitando assim danos e sofrimentos alheios!

E suncês meus fios que estão nessa escola bendita com a professora mediunidade como é que estão fazendo a lição?

Quando estão na Terra os filhos só olham os fatos com a visão do agora, o que é um grande erro, pois esquecem que para o Espírito o ontem, o hoje e o amanhã sempre são vistos como momento presente.

Então meus fios aproveitem a oportunidade e ajudem aos negos velhos a fazerem suas mirongas: mirongas de paz, harmonia e de retirada dos quebrantos filhos do egoísmo, do ódio e da indiferença.”

Palavras irradiadas de Pai Firmino do Congo a um de seus médiuns.

Fonte: http://taniawentzel.blogspot.com/

Terapia Floral


Quando falamos em Florais, logo vem a mente uma infinidade deles. Florais aromatizadores de ambientes, Florais spray, Florais de Bach.
Fui apresentada aos Florais de Bach no ano de 1997. Na época havia terminado um relacionamento de muito tempo e andava deprimida, sem rumo.
Fui com uma amiga comprar e comecei a tomar. Nunca me esqueço era Rescue o que eu tomava. Não me lembro exatamente quantas gotinhas a noite, mas ele fazia eu relaxar.....e me ajudou a superar.
Hoje sou adepta dos florais em spray, para equilíbrio do ambiente, corpo, alma, existem uma série, de anjos, para limpeza, proteção, de ervas.
Muita gente pode achar que tudo isso é bobagem. Mas pergunto, quem esta na Umbanda (ou não) e não usa, todos os artifícios para poder viver melhor?
Eu penso que o importante é encontrar o equilíbrio entre corpo, mente, espírito. Fácil não é e nem existe receita, porque se existisse, pode ter certeza que alguém já teria comercializado!
O uso de spray floral no ambiente pode potencializar energias que desejamos para nosso lar ou trabalho.
Eu já presenciei verdadeiros milagres conseguidos pela potencialização dos florais.
Achei um caso interessante na Net e para preservar as pessoas, vou ocultar os nomes.

A Terapia Floral e um pequeno milagre do amor

O amor opera pequenos e grandes milagres no dia a dia de nossas vidas.
É só permitir que ele envolva nossas almas e deixá-lo agir através de nós, para que coisas surpreendentes aconteçam.
O caso que vou contar é um exemplo real da força do amor em ação, e ele aconteceu durante o outono de 2000, entre 30 de março e 30 de junho, ou seja, no decorrer de apenas três meses.
Quando acabava o verão naquele ano de 2000, recebi em meu consultório para tratamento com essências florais uma jovem dentista, de 25 anos.
Contou-me que sua mãe estava com um tumor no mediastino, já há seis meses. O tumor era muito grande, maligno, e que por isso não havia sido possível operar.
Sua mãe já não saia mais da cama e clinicamente não se via melhora de seu estado.
A jovem sentia-se sobrecarregada com os cuidados do lar, uma vez que seu pai apresentava-se depressivo há anos, com crises de mania seguidas de profunda depressão e sua única irmã morava em outro estado, muito distante de São Paulo.
A paciente, por isso, cuidava de tudo em seu ambiente familiar.
Quando me procurou sentia-se rancorosa, magoada e cansada...
A vida familiar era desgastante e difícil, a começar por seu relacionamento com a sua mãe, que de há muito tempo apresentava-se distante e repleto de mágoas.
Contou-me que havia perdido um irmão, quando este tinha seis anos de idade, e que nunca mais sua mãe se recuperou desta perda, mantendo-se isolada em sua dor, de maneira dramática e enfermiça.
Achava seus pais evasivos, duros e críticos. E não se percebia vinculada afetivamente a eles. Não notando, inclusive, nenhum interesse vindo de sua mãe, a respeito de sua vida.
Concluía dizendo não saber se os amava.
Todavia ela estava em sofrimento, chorando muito.
Na primeira consulta dei-lhe uma fórmula de florais com essências para dar suporte àqueles que cuidam de outras pessoas. Ofereci-lhe na mesma fórmula essências florais para a dor da perda, para a possibilidade de transcendência do sofrimento, para a mágoa, e para o fortalecimento da auto estima.
Outras essências foram usadas para que ela pudesse ter um entendimento mais claro a respeito da importância do momento que vivia, além de florais para o stress e para o trauma.
As essências para a auto estima poderiam ajudá-la a nutrir sua base emocional e naquele primeiro momento o intuito era nutri-la desta forma para fortalecê-la, afim de que ela pudesse enfrentar a perda de sua mãe e os demais desafios decorrentes de uma vida familiar desestruturada e enfermiça.
Isto porque enfrentar a morte requer disposição para a vida.
Vinte dias após o primeiro encontro apresentava-se menos cansada e dizia perceber que criava uma barreira para não sentir o sofrimento, pedindo-me auxílio para isso.
Entretanto, dizia não estar mais tão aflita, e que se sentia melhor.
Neste encontro solicitou florais para a mãe, e eu enviei essências para ajudá-la a lidar com a dor das perdas, com a tristeza e com o stress decorrente da doença e de sua vida pessoal.
Era início do outono, e as folhas das árvores preparavam-se para cair...
Um sentimento de solidão tomava conta da jovem, quando retornou ao meu consultório.
Mantive as essências para cuidar daquele que cuida, essências de força, de discernimento, de estabelecimento de prioridades, de fé; e também aquelas que a ajudavam a nutrir sua base afetiva, emocional, através, principalmente de essências que tratavam da mãe interior, para que a paciente pudesse sentir-se cuidada por si mesma, consolada, protegida e acima de tudo amada. As essências florais para o trauma, para a transcendência do sofrimento, para o entendimento foram igualmente mantidas.
Eu incluí essências florais que a ajudassem a romper a barreira da solidão, e do isolamento afetivo a que ela se obrigava, para que pudesse entrar em contato sincero e amoroso consigo, com seus pais, e com quem mais ela quisesse.
Pois, é preciso amar muito e expressar este amor para deixar partir aqueles que amamos e continuar nosso caminho sentindo-nos inteiros.
No meio do mês de maio sua mãe piorou muito, já não conseguia mais respirar sem auxílio externo, e mesmo assim, as brigas em casa eram constantes. Principalmente entre seus pais.
Dizia-me que sua mãe era super dramática, que fazia inúmeras chantagens emocionais com a família. Que por exemplo, quando a paciente fazia algo que a desagradava, reclamava dizendo:
– Olha como eu estou... Olha meu estado, e você ainda faz isso? É melhor que eu morra logo...
Nesta fase de sua vida ela dava sua mãe por morta. Apesar de manter-se cuidando dela e de seu pai.
Comecei a dar-lhe uma fórmula composta de essências florais chamada Bálsamo, do sistema de essência florais Filhas de Gaia, criada especificamente para auxiliar a enfrentar períodos de luto e de perda, para a dor e tristeza que se originam nestes momentos.
Fiz também um spray de essências florais e óleos essências para ser utilizado em todos os ambientes da casa, favorecendo a fraternidade no ambiente.
Dez dias depois retornou ao consultório, dizendo-se mais equilibrada, mais serena com relação à doença de sua mãe.
Parando de pensar o tempo todo, que iria chegar em casa em encontrá-la morta.
O médico que acompanhava o caso de sua mãe disse-lhe que ela não teria mais que dois meses de vida.
Pediu-me então para visitar sua mãe levando-lhe preces e florais.
Perguntei-lhe se sua mãe desejava minha presença em sua casa. Ao que ela me respondeu que não.
Disse-lhe então que eu não poderia ser invasiva, e que a vontade de sua mãe deveria ser respeitada.
Sugeri-lhe que ela mesma oferecesse para a mãe de maneira delicada, as preces que desejava que eu fizesse, e que se sua mãe não aceitasse que respeitasse e, então poderia pedir autorização para ficar ao seu lado, em silêncio, orando mentalmente.
Disse-lhe que passasse a fórmula de essências florais, que eu iria manipular em um creme, em seus pulsos, caso ela quisesse.
Assim foi feito.
No início sua mãe não queria as preces em voz alta, e ela ficava ao seu lado orando mentalmente e lendo, silenciosamente, um livro de belas mensagens. Depois se oferecia para passar o creme enriquecido com essências florais em seu pulso.
Relatou-me que o sentimento de solidão havia passado.
Contou-me nesta época que sua mãe nunca havia lhe dito: “Eu te amo”. E que ela também nunca havia dito isto para a mãe, pois não conseguia.
Disse-me que não havia crescido em ambiente amoroso, e que não sabia se amava os pais. Sentia somente pena e dó dos dois.
Sua mãe havia feito punção pulmonar o que lhe auxiliou com a questão da falta de ar. Todavia, agora ela entendia que, realmente, para sua mãe não havia cura física possível.
Mantive sua fórmula de florais, inserindo apenas mais uma essência para a carência afetiva e para a tristeza profunda.
Para a casa mantive o uso do spray, colocando essências florais para elevar o padrão vibratório do ambiente através da nutrição amorosa, despertando nos que ali viviam sentimentos associados às características da grande mãe: aconchego, consolo, doçura, proteção, carinho, capacidade de cuidar afetuosamente e de criar vinculo de amor.
Pouco tempo depois, ao voltar ao consultório, falou-me que enfim seu pai aceitou o spray de floral, que sua mãe estava lúcida, sem estar tão deprimida, mas que estava muito cansada, mantinha-se com muita falta de ar, apesar de suas dores haverem diminuído muito, a ponto de não necessitar mais de anestésicos 24 horas por dia.
A mãe já aceitava as preces. E quando via a filha entrar em casa, estendia o braço pedindo o creme com as essências florais.
A paciente começou a ler para a mãe um livro sobre um homem que estava gravemente doente, e que por isso pensava e repensava sobre a vida e sobre a morte.
Sua mãe repetia sempre que estava na hora de morrer e abriu seu coração para a filha, sobre os sofrimentos de sua vida.
Especialmente sobre o difícil relacionamento com o pai da paciente.
A jovem não se sentia mais desesperada, estava serena.
Mantive o spray para o lar, o creme com florais para a mãe, e sua fórmula de essências florais.
Poucos dias depois, contou-me que sua mãe não falava mais em morrer, e que as dores haviam diminuído ainda mais.
A paciente dizia sentir-se ótima e com grande força interior. Além de perceber-se sentindo mais afeto pelos pais.
Os florais continuaram os mesmos, inseri no spray uma essência específica para proteção do ambiente.
Em 30/06/2000 veio ao meu consultório com sua irmã, que morava em outro estado.
Sua mãe havia falecido no dia anterior.
Contou-me que antes de sua mãe morrer, seu pai ligou para a mãe, no hospital, e disse-lhe o quanto a amava, falando do seu valor e do quanto ela significava para ele.
Relatou-me que a mãe lhe disse que há 10 anos aguardava esta declaração de amor.
A mãe teve tempo de resolver várias pendências no final de sua vida na Terra, com a filha, com o marido, com a família, com antigos amigos.
O perdão traz sempre alívio e sentimentos de liberdade, incluir o perdão em nossos corações nos momentos de perda ajuda-nos a lidarmos melhor com a morte.
Ela morreu sem sentir dor, e por não precisar ser sedada, ficou lúcida, conversando até o seu momento final.
A paciente disse-me o quanto amava a mãe. E o melhor, que tinha tido a oportunidade, de na véspera de seu falecimento, ficar 6 horas ao seu lado, cuidando dela, dizendo de seu amor, e ouvindo-a dizer o quanto a amava também.
Havia alívio em seu coração e uma expressão amorosa em sua face, apesar da tristeza pela perda da mãe.
O amor havia entrado naquele lar, naquelas vidas, alterando rumos, e reescrevendo o final da história com letras de afeto.
Muitos não acreditam em milagres ou só acreditam nos milagres físicos, desde que possam ser tocados, quantificados, analisados em testes laboratoriais, e por isso não enxergam os pequenos milagres cotidianos do amor.
Estes podem não se dar conta do quanto o amor pode alterar o curso de nosso destino, melhorando nosso viver.
Nem sempre a cura que desejamos como, por exemplo, salvar o corpo físico, é possível, mas há sempre a cura disponível, aquela que advém de curarmos nossos sentimentos de indiferença, de solidão, de rancor através do amor, o que confere à alma a salvação e a cura necessárias para enfrentar os grandes desafios do cotidiano.
Lindo não?

Namastê!

Fonte: Retirado do site Somos todos Um

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Anjo da Guarda


Uma das atenções especiais de todos nós Umbandistas é para com o nosso Anjo da Guarda por ser esta vibração nosso guia e escudo na caminhada da atual encarnação. Por isso trago alguns tópicos a esse respeito.

O Anjo da Guarda e suas várias interpretações

Em escavações arqueológicas feitas na antiga cidade de Ur (Golfo Pérsico), foi encontrada uma pedra com a figura de um ser alado, descendo do céu, para despejar a água da vida na taça de um rei.

Na mitologia grega, encontramos o deus Hermes, com asas nos sapatos e no chapéu.

O povo do antigo Egito, acreditava que a deusa Íris possuía asas, nas quais seus adeptos iam repousar, quando dormiam.

O Zoroastrismo, afirmava que os Anjos eram extensões e projeções de Deus e foram criados para ajudar a Humanidade.

Para a Cabala Hebráica, a chave para entrar nos segredos e mistérios da criação, é a interpretação numerológica das 22 letras que compõem o alfabeto hebraico, pois ele representa as várias energias que alimentam e comandam o Cosmos. Estas 22 letras estão presentes nos Arcanos Maiores do Tarot (Tarô) e se manifestam por meio de 72 Anjos, chamados também de Gênios Cabalísticos. Segundo a crença cabalística, desde a hora do nascimento, todos nós temos um Anjo Guardião que nos protege até a morte física. Nas lendas judaicas, os Céus (Planos) são 7, incluindo o Plano Bem Aventurado, onde Anjos fornecem um alimento chamado Maná.

Em 745 d.C. a Igreja Católica proibiu a idolatria aos Anjos de Guarda. Decretou que somente Miguel, Gabriel e Raphael, poderiam ser invocados, alegando que os outros Anjos eram falsos. Na época, o Catolicismo estava perdendo seus fiéis e a crença nos Anjos de Guarda virou modismo. A única forma que a Igreja encontrou para fixar os seus fiéis foi proibir o culto aos Anjos da Guarda.

Um dos maiores estudiosos de Anjos de que se tem conhecimento, foi Tomás de Aquino. Ele dizia que os Anjos são espíritos puros, não tem nenhuma matéria ou massa e que não ocupam nenhum lugar no espaço.

O que permite a permanência do Anjo na Terra é a energia e a luz de nossa aura, pois a aura é para o Anjo o mesmo que o oxigênio para nós. Quando estamos tristes e passando por dificuldades, nossa aura enfraquece e o Anjo sente dificuldade de atuar.

Quando a criança nasce, já foi escolhido seu Anjo protetor que irá acompanhá-la pelo o resto da vida. Quando existe a possibilidade de um espírito encarnar, a primeira providência a ser tomada é a consulta aos espíritos encarnados dos futuros pais da criança. Esta consulta é feita durante o sono e se houver a concordância, os poderosos Anjos Superiores começam a plasmar o retorno do espírito. Durante a gestação, é o Anjo da mãe do bebê que protege a criança.

Para as pessoas os Anjos são seres com asas, luzes e auréolas na cabeça. Esta concepção não é de todo incorreta, pois os Anjos podem aparecer de diversas formas, dependendo da imaginação de cada um. Os Anjos são energias divinas, seres iluminados, a mais pura essência.

Para o Espiritismo os anjos seriam os espíritos desencarnados que se comunicam com os vivos encarnados. Seriam, portanto, aqueles que trazem mensagens do mundo incorpóreo. Por este motivo seriam chamados de anjos, palavra que significa mensageiros, os quais aparecem inúmeras vezes nos textos sagrados de religiões judaico-cristãs, indicando a comunicabilidade entre vivos e mortos. Geralmente, é um discípulo avançado de um Mestre, que temporariamente serve de intermediário entre uma fonte superior de energia e Luz, e um ser humano. O objetivo é o de levar instruções e ensinamentos para que aquele ser humano.

Os anjos da guarda na Umbanda

Os anjos de guarda nos protegem e acompanham a cada dia. E esse acompanhamento também está nas horas de trabalho, na sessões, principalmente por estarmos em contato, nestas correntes espirituais, com espíritos sem Luz, perturbados, e confusos, precisando de orientação, que podem se voltar contra nós trazendo alguns desconfortos. Os Guias nos protegem, mas a presença do anjo da guarda antes e depois da incorporação é muito importante.

Normalmente, quando uma pessoa sofre irradiações negativas contra o bem estar dela, o primeiro reflexo que se nota é o enfraquecimento de seu anjo da guarda tornando-o distante, deixando a pessoa vulnerável.

É comum que as Entidades dos Templos de Umbanda, quando se vêem a frente de uma pessoa com demanda, venham a pedir um “fortalecimento para o anjo de guarda”, ou seja, um reforço para restaurar os laços entre você e seu anjo da guarda. Normalmente, uma vela de sete dias acesa com um copo de água ao lado, orações e banhos com ervas de Oxalá como o alecrim e a alfazema ou rosa branca. Esse reforço consiste em trazer ele mais próximo de você, com mais força para te proteger.

Para os médiuns

Quando o médium vai incorporar, para que a Entidade se aproxime, o anjo de guarda permite a passagem para ocorrer a incorporação. Quando a Entidade está incorporada no médium, o anjo da guarda permanece ao lado, pois o médium está protegido por energias da Entidade que está ali. Quando há o processo de desincorporação, o anjo da guarda se aproxima mais, para manter o equilíbrio do médium. Portanto, os médiuns devem ficar atentos para não oferecer resistência na hora da desincorporação das Entidades, pois existe uma hora certa em que a Entidade deve deixar a matéria e o anjo da guarda se aproximar, não deixando a matéria desprotegida.

O seu anjo da guarda, sempre anda com você em qualquer lugar que você esteja, pronto a lhe proteger, embora você não o veja. O que chamamos de intuição, muitas vezes é a manifestação de nosso anjo da guarda que procura sempre o melhor para nós, aquela voz na cabeça que diz, não faça isso, não vá por esse caminho...

Por isso, devemos manter acesa uma vela com um copo d’água ao lado e fazer orações ao anjo da guarda regularmente, pedindo sempre que nos guie pelos caminhos certos da vida e que nos proteja.

Seu Anjo da Guarda te Chama!

Quando o médium fica meio em transe após a incorporação, alguns dirigentes colocam a mão sobre o coração do médium e dizem: “fulano seu anjo da guarda te chama!” Ao fazer referência ao nosso anjo da guarda, chamando-nos de volta ao domínio das faculdades no corpo físico após o transe mediúnico, ocorre uma espécie de invocação a nós mesmos.

Esta era uma prática comum antigamente de benzedeiras. Elas utilizavam esta frase como uma pequena oração para pessoas que não se achavam plenamente conscientes por vários motivos como mediunizadas, epilepsia, desmaios.

Tal prática talvez tenha sido trazida para a nossa Umbanda por alguma Preta Velha, já que é de pleno conhecimento nosso que muitas delas foram exímias benzedeiras.

BANHOS E GUIAS

Banhos - com ervas de Oxalá, alecrim, alfazema e manjericão, ou rosa branca, que servem para fortalecer a sintonia com nosso anjo da guarda.

Guias - toda de miçangas brancas ou contas de cristal pequenas, fazendo uma breve oração a cada miçanga/conta colocada no fio. Deixar 24h  imantando numa vasilha de louça branca, em um “amaci” feito com água mineral e pétalas de rosa branca.


ORAÇÃO PARA O ANJO DA GUARDA

Anjo de Luz,
Guardião da minha vida.
A Ti fui confiado pela Misericórdia de Deus.
Ilumina meu espírito,
Guarda-me da maldade,
Orienta a minha inspiração,
Fortalece a minha
sintonia com a Espiritualidade Superior e torna-me forte diante
das tempestades que venham a afligir meu intimo.
Lembre-me todos os dias
de não julgar nem ferir.
Banhe a minha mente de
Amor e Harmonia, para
que eu possa tornar o
mundo melhor para aqueles que convivem comigo.
Quero assim me tornar digno de sua proteção e amor.


         Fonte: http://taniawentzel.blogspot.com

O Mandamento Mais Importante


O mandamento mais importante Mc 12,28b-34, Um mestre da Lei que estava ali ouviu a discussão. Viu que Jesus tinha dado uma boa resposta e por isso perguntou:

- Qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei?

Jesus respondeu:

- É este: "Escute, povo de Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças." E o segundo mais importante é este: "Ame os outros como você ama a você mesmo." Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois.
Então o mestre da Lei disse a Jesus:

- Muito bem, Mestre! O senhor disse a verdade. Ele é o único Deus, e não existe outro além dele. Devemos amar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa mente e com todas as nossas forças e também devemos amar os outros como amamos a nós mesmos. Pois é melhor obedecer a estes dois mandamentos do que trazer animais para serem queimados no altar e oferecer outros sacrifícios a Deus.

Jesus viu que o mestre da Lei tinha respondido com sabedoria e disse:

- Você não está longe do Reino de Deus.

Depois disso ninguém tinha coragem de fazer mais perguntas a Jesus.

O maior mandamento Temos nesta narrativa de Marcos um caso único de diálogo de um escriba com Jesus, sem atritos. Os escribas eram intelectuais, minuciosos conhecedores dos textos da Lei. Este que dialoga com Jesus chega a afirmar que o amor a Deus e ao próximo supera todos os holocaustos e sacrifícios. Reconhece, assim, os dois maiores mandamentos. Jesus, então, afirma que ele não está longe do Reino de Deus. Por seus detalhes, esta narrativa assemelha-se à cena do jovem rico (Mc 10,17-22), ao qual apenas faltou dar tudo aos pobres e seguir Jesus. Com isso se percebe que ao escriba faltava romper com as doutrinas e observâncias legais e desapegar-se de suas riquezas. A expressão de nossa adesão ao amor de Deus não é o culto religioso, mas sim o amor concreto e solidário ao nosso próximo.

Salve Nosso Mestre Jesus.

Que Jesus possa Iluminar nossos pensamentos!

Salve ao Amor Incondicional... Muita Paz a todos...


 Lembre-se:
“Amarás próximo como a ti mesmo. Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois.” Jesus Cristo.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Não Confunda o Médium com a Entidade


Somos apenas um canal...
Confundir o médium com a entidade é um assunto que vejo com frequência nas listas de bate-papo, nos canais de chat ou até mesmo dentro de terreiros de Umbanda. Isso acontece tanto da parte do médium quanto da parte do consulente e, cabe a nós, como médiuns, evitar ao máximo que isso aconteça exatamente pelo fato de que o médium é apenas um dos canais de comunicação com o mundo espiritual. O médium é o meio e não o fim.

O Consulente

É muito comum ver esse tipo de confusão sendo feita pelos consulentes, pessoas que vão ali no terreiro para conversar com as entidades, pedir conselhos ou apenas ouvir uma palavra de conforto pois, muitas vezes, elas fixam em suas cabeças a imagem do médium (que está com o corpo ali presente) proferindo aquelas palavras de conforto ou dando sábios conselhos sem sequer notar que quem na verdade está falando (ou deveria estar) é a entidade que está (ou deveria estar) ali trabalhando.
Há casos em que o consulente que esteve presente em alguma sessão no terreiro encontra um médium no meio da rua e resolve, sabe-se lá por qual motivo, pedir-lhe conselhos ali mesmo ou até mesmo contar uma longa história de sua vida, achando que ali, no meio da rua, o médium vai poder lhe ajudar da mesma forma que o ajudou no quando estava em transe mediúnico no terreiro.
É de fundamental importância que se tenha consciência que quando você vai a algum terreiro e conversa com uma entidade o médium está ali apenas como um canal de comunicação e não é ele (ou não deveria ser) que está proferindo aquelas palavras e, por mais que você se apegue à imagem do médium, você não estava conversando realmente com ele. Portanto, se você quer algum conselho, espere até a próxima sessão e vá até o terreiro para conversar com alguma das entidades, não ache que o médium está sempre com pensamentos positivos o suficiente para lhe dar um bom conselho. Médiuns são pessoas comuns e, como tal, tem sua vida e seus próprios problemas. Lá no terreiro é outra história, ele está ali disposto a deixar seus problemas de lado e permitir que as entidades venham para, quem sabe, resolver os problemas de outras pessoas.

O Médium

Como diz o sábio ditado, “quando um não quer, dois não brigam” e isso é válido também para os médiuns que são abordados por pessoas no meio da rua que pedem insistentemente por algum conselho ou, com a desculpa de “apenas conversar”, tentam conseguir uma consulta fora de hora, em local inapropriado ou até mesmo com assuntos completamente alheios ao conhecimento do médium. O pior é que em alguns casos, o médium tentando dar uma de bom samaritano, acaba caindo na conversa e começa a dar conselhos e pitacos na vida de uma pessoa e esquece daquele outro velho ditado que diz que “se conselho fosse bom, não se dava, vendia”.
O perigo de sair dando conselho à revelia é que, vai que o conselho que você deu ali na maior das boas intenções acabou por desencadear uma série de acontecimentos que fugiram completamente ao controle tanto do seu “novo amigo” quanto ao seu próprio controle, se é que alguém alguma vez teve qualquer tipo de controle sobre os acontecimentos. Quando acontece algo deste tipo, você acaba manchando o seu nome, o nome do seu terreiro (claro, porque quando acontece algo de ruim a culpa é do terreiro que não presta, mesmo que o conselho não tenha saído diretamente lá de dentro) e, é aí que vem a pior parte, acaba manchando também o nome da entidade pois quando o fulano foi no terreiro, foi aconselhado por determinada entidade e, quando te encontrou no meio da rua e veio lhe pedir conselhos, na verdade estava querendo ouvir um conselho da entidade e vai, sem sombra de dúvidas, achar que é a entidade que a está aconselhando novamente.
Outro grande perigo para os médiuns é quando, em sua cabeça, ele começa a se confundir com a entidade que está ali trabalhando e começa a achar que ele deve interferir no que está sendo dito. Se você é um médium consciente (e imagino que muitos sejam) concentre-se ao máximo possível para que você nunca interfira no que a entidade está falando e se você sentir que algo não está certo ou que a entidade “se afastou” muito de você, é melhor parar a consulta e falar que a entidade foi embora, mesmo que seja no meio de uma conversa, vai ser muito melhor para você e para a pessoa que está ali se consultando. Volte a se concentrar, peça auxílio para o dirigente da casa ou algum outro médium com mais experiência para que a entidade volte e possa continuar a conversa com o consulente ou apenas para que ela (a entidade) fique ali energizando o seu corpo para que haja novamente o equilíbrio. Nunca tente continuar a conversa caso você sinta que a entidade não está mais ali ou “se afastou” muito.
Há também os que acabam desenvolvendo amizade ou contato mais próximo com algum consulente. Não é nenhum crime ter amizade por alguém, acontece que é muito importante, desde o início, que fique bem claro que uma coisa é a entidade dentro do terreiro, outra coisa é o médium, a pessoa que serve de canal para a entidade.
Esse assunto é muito delicado e deve sempre ser tratado com o máximo de seriedade e cuidado.

Fonte: http://www.saravaumbanda.com

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Carta à Comissão de Combate a Intolerância Religiosa



Prezados,
Meu nome é Roberta Pereira de Paula Rodrigues e professo a fé Umbandista.
Venho aqui expressar minha indignação desencadeada pela vinheta sobre transmitida pelo canal de TV aberta denominado Record em onze de fevereiro de 2012 às 12:40.
A dita vinheta é apenas uma de uma série delas com o mesmo assunto: fé. Até então nenhuma delas havia me indignado, sobretudo por ser um material que transmite mensagens de fé em Deus, valor da família e reforma moral, sem estarem relacionadas diretamente com uma religião específica, apesar de todos sabermos publicamente que o presidente da Rede Record de televisão é um famoso sacerdote da religião Cristã Evangélica.
Porém, esta vinheta específica veiculada na data e horário mencionados, faz uma colocação bastante delicada, pois incita o preconceito por uma religião ao usar o nome da mesma relacionando-a a problemas de alcoolismo.
Tentarei agora descrever a vinheta em questão.
Primeiramente um homem de meia idade começa a relatar problemas com alcoolismo passados por ele, e durante este relato diz com estas palavras: “eu tinha probrema de espiritismo1”. No fim do seu relato conta que a “igreja” (entende-se Evangélica) foi o lugar que o ajudou a se recuperar ao apresentá-lo a Jesus.
Gostaria de registrar aqui minha opinião a favor da reforma moral apoiada na ajuda de uma religião. Quando a Igreja Evangélica consegue promover a libertação do vício da bebida, drogas ou crime em indivíduos, temos aí algo realmente louvável. No entanto não podemos esquecer que esta mesma libertação também pode acontecer pelo trabalho desenvolvido por outras religiões e até mesmo por grupos de apoio social com ou sem orientação doutrinária religiosa.
Com isso quero dizer que da mesma forma que acredito que a reforma moral não pode ser atribuída à religião A ou B, um problema como o vício do alcoolismo não pode ser veiculado em rede nacional, principalmente em uma emissora de tv tão popular como a Rede Record, como algo ligado à religião conhecida como Espiritismo.
Aproveito para convidar a todos que leem este texto a uma rápida reflexão sobre a frase proferida na vinheta.
Inicialmente o que nos chama à atenção é a pronúncia da palavra problema. Esse equívoco de pronúncia é comumente observado em populações carentes que não tiveram muita oportunidade de acesso a ambientes de leitura e estudo da língua portuguesa em sua norma culta. Não quero aqui proferir qualquer juízo de valor, até porque minha própria mãe pronunciava algumas palavras assim, que foram, com o tempo, corrigidas por duas filhas formadas em nível superior, com paciência e amor. Porém é fato que minha mãe não teve oportunidade de terminar o ensino fundamental e não gosta de ler. Com isso podemos concluir que ele próprio não possui conhecimento básico do que vem a ser o Espiritismo.
Outro detalhe que chama à atenção é a colocação sobre o causador do problema. É bastante estranho alguém atribuir um problema a uma religião em si. Seria difícil imaginarmos alguém dizendo que tem problema de Cristianismo, ou de Budismo por exemplo. Pessoas não têm problemas de religião, mas podem ter problemas com algumas doutrinas ou filosofias relacionadas a algumas religiões. Neste momento passo até a crer que esta pessoa estava querendo afirmar que teve problemas espirituais e não de Espiritismo.
O fato de termos uma pessoa com pouca cultura, e praticamente nenhum conhecimento do que realmente seja o Espiritismo na televisão de milhares de lares brasileiros proferindo tais palavras e incitando maior preconceito nas tantas faixas sociais que assistem a Rede Record é algo abominável. Contudo ainda mais abominável é o fato de que são pessoas com cultura aprofundada as responsáveis por produzir, editar e colocar no ar tamanha atrocidade.
Deixo, portanto, registrada nesta carta/texto minha indignação e meu desejo que a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa possa, através de seus representantes, tomar providências acerca deste caso. E, como forma de propagação desta notícia, compartilho meus pontos de vista com irmãos de fé através de blogs Umbandistas, também deixando claro que o assunto diz respeito a todas as religiões e à sociedade em geral.



1“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.”   Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ervas e Plantas Espirituais

Concentração na Corrente é Fundamental


Concentre-se nas energias e em tudo que acontece ao seu redor...

Uma das primeiras lições que aprendi na Umbanda foi que a concentração dos médiuns da corrente bem como o de todo o restante das pessoas presentes na assistência é fundamental para o bom desenvolvimento dos trabalhos da casa e, principalmente, para a manter a boa vibração das energias do ambiente.

Durante meus primeiros dias participando das giras de na casa que frequento era bem difícil manter a concentração e observar todo aquele mundo novo que se abria ao meu redor sem que minha atenção fosse dispersada para assuntos alheios àquele momento, principalmente para uma pessoa como eu, que possui uma hiperatividade bem complicada de controlar. Tentarei explicar: Eu raramente consigo me concentrar em apenas uma coisa. Geralmente estou pensando várias coisas ou executando várias tarefas ao mesmo tempo. Parar a minha cabeça é algo extremamente difícil e, só com muita disciplina, eu consigo hoje controlar os meus pensamentos durante o tempo em que estou na corrente.

Nos primeiros dias de corrente eu sentia na pele os resultados dessa minha hiperatividade e, frequentemente, saía da gira com o corpo pesado, com dores de cabeça e, vez ou outra, sentia que alguma energia não estava fluindo legal no ambiente. E veja só, depois fui descobrir que era a minha própria energia que estava em desarmonia com o ambiente, pois às vezes estava lá na corrente e, mesmo estando atento à tudo que estava acontecendo, à tudo que estava me sendo dito, estava pensando no meu trabalho, em como resolver alguns problemas relacionados à programação.

Com o passar do tempo e depois de ler vários artigos na Internet sobre a importância da concentração na corrente, fui aprendendo a controlar os meus pensamentos e hoje, sempre que estou na corrente fico concentrado ali no ambiente, em todas as energias que ali estão presentes e, principalmente, nos ensinamentos passados pelos guias e pessoas mais experientes da casa.

É certo que algumas vezes as energias não estão completamente em harmonia, pois além dos médiuns da corrente, é importante a concentração das pessoas que estão na assistência mas, infelizmente, este é um fator que raramente podemos controlar e sempre há os curiosos e pessoas mais desinformadas que frequentam o local e, ao invés de se concentrarem em tudo que está acontecendo ali e mentalizando coisas boas para a sua vida, estão pensando na fofoca que fulano fez sobre sua vida, no próximo capítulo da novela ou até mesmo tentando de alguma forma, buscar o mal para algum desafeto.

Pelo pouco de experiência que tenho posso afirmar categoricamente que, enquanto você estiver participando de uma gira de Umbanda, seja na corrente ou na assistência, o seu grau de concentração no ambiente e a sua mentalização em coisas boas e energias positivas em geral são fundamentais para que você saia dali com o a alma limpa, bons fluidos e, principalmente, recebendo todo o axé que a casa proporciona.

Se você, mesmo sabendo disso, não é capaz de organizar seus pensamentos por possuir uma hiperatividade ou até mesmo alguma dificuldade de concentração, não deixe de conversar com os dirigentes da casa ou algum guia espiritual para que eles possam te auxiliar nessa busca da concentração de forma que você possa cada vez mais estar em harmonia com o ambiente. Você vai sentir o benefício.

         Fonte: http://www.saravaumbanda.com
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