Seguidores e Amigos da Umbanda

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

Mostrando postagens com marcador Mediunidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mediunidade. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mediunidade


Para falar de mediunidade, primeiro precisamos saber o que é mediunidade. A mediunidade é basicamente um de nossos sentidos, assim como temos a visão, audição, tato, paladar, e o olfato. Algumas pessoas possuem a mediunidade mais ao menos apurada. O Evangelho Segundo O Espiritismo nos diz: “... a mediunidade se prende a uma disposição orgânica...” (O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. 24:12 3º parágrafo) “A mediunidade não implica necessariamente relações habituais com os Espíritos superiores. E apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dúctil aos Espíritos, em geral. O bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência. Unicamente neste sentido é que a excelência das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade.” ( O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. 24:12 último parágrafo).

O Livro dos Espíritos diz que essa faculdade ser desenvolvida pelo exercício. (O Livro dos Espíritos Introdução IV última linha do último parágrafo). Os médiuns têm diferentes tipos de mediunidade, as principais são: de efeitos físicos, médiuns sensitivos,auditivos, falantes, sonâmbulos, curadores, pneumatógrafos e psicógrafos. (ver O livro dos Médiuns cap. XIV item 159 e seguintes).

O fenômeno mais comum na mediunidade é o da comunicação com os espíritos, que se dá pela sintonia mental. Conforme o padrão vibratório em que se está, atraímos espíritos na mesma faixa de vibração.

Há quem pense que a mediunidade só é exercida por pessoas “boas”, ledo engano! A própria Doutrina Espírita está cheia de médiuns das trevas, cujo o objetivo é denegrir o Espiritismo, não pense que essas pessoas têm cara de “poucos amigos”, Não pelo contrário, elas são de “boa aparência”, algumas são escritores famosos, têm programa em uma rádio “espírita!” De são Paulo. A mediunidade deve estar baseada no estudo, na reta conduta, e na humildade; só assim atraímos os bons espíritos. O bom médium é aquele que mantém o seu equilíbrio e procede na vida de modo a criar para si mesmo um ambiente espiritual de moralidade, amor e respeito ao próximo.

É importante que o médium não use a mediunidade para ganhar dinheiro, por curiosidade, mas que a encare como coisa sagrada que deve ser usada para fazer o bem.

A mediunidade nos põe em contato direto com o mundo espiritual, de onde viemos e para onde voltaremos. O médium que não procura crescer, aperfeiçoando a si mesmo em bondade, compreensão, e amor, está fadado ao fracasso.

De nada adianta sermos ótimos médiuns conversarmos, vermos, escrevermos o que dizem os espíritos, se não formos capazes de aprender com eles, senão formos capazes de levar a paz, a luz a nossos irmão. No exercício de sua mediunidade o médium deve ter como exemplo o Mestre Jesus.

Por: Ulysses Baldez

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A Incorporação está Ultrapassada? Por Norberto Peixoto


Mecânica de incorporação
                 
É a "posse", por parte da entidade comunicante, do aparelho psicomotor do médium, o que se dá pelo afastamento do seu corpo astral e completa apropriação do seu corpo etérico pelo corpo astral do guia ou protetor espiritual. Assim, o invólucro material do médium fica cedido para a atividade mental do preto velho ou caboclo, que poderá manifestar-se à vontade como se encarnado fosse. É muito rara a inconsciência total nessa forma de manifestação. O mais comum na mecânica de incorporação é uma espécie de sonolência letárgica em que o aparelho mediúnico fica imobilizado em seu poder mental e conseqüentemente na parte motora, tendo, no entanto, semiconsciência de tudo que ocorre, e havendo considerável rememoração após o transe. O guia ou protetor espiritual não "entra" no corpo do médium, como muitos pensam. O que ocorre é que há um afastamento do corpo etérico, sendo esse, sim, tornado como se fosse um perfeito encaixe.
A incorporação está ultrapassada?


O Preparo é Essencial!


Atualmente, muitos médiuns sedentos pelas alegorias tentam ingressar na espiritualidade movidos pelo fascínio do fenômeno da incorporação, despreocupados ou diria "despreparados" com a questão doutrinária.

Rememoramos aqui a época de Atlântica e Lemúria, onde um iniciado começava sua trajetória iniciática aos 7 anos de idade e a concluía por volta dos 40 anos, onde se devidamente preparado se encontrava apto para conduzir os mistérios que a ele foram confiados.

Hoje a alegoria toma a frente antes do preparo e isso abre o palco dos exageros vistos em diversas vertentes religiosas, principalmente as que valorizam o sagrado ato da incorporação.

Um Avatar, antes foi um aluno dedicado que se preparou e se dedicou as oportunidades de aprendizado que permitiram seu amadurecimento espiritual.

Muitos médiuns hoje, abominam o estudo e acima de tudo a lógica dos seres "extrafisicos" que dizem receber, mas o espetáculo que presenciamos dentro de alguns locais nos levam a crer que muitas destas manifestações não passam de "animismo" ou muitas vezes infelizmente " exteriorização" de algo que já se levava dentro de si.

Colegas de jornada, Deus nos da uma grande oportunidade no aprendizado, pois ele nos permite estarmos devidamente preparados para as responsabilidades que iremos assumir.
Caridade não se pratica somente com ato da incorporação, diríamos que a mesma se expande de forma mais ampla em nossos pensamentos que se estendem nas atitudes de nosso cotidiano.

Dentro da atividade mediúnica, valorizemos a oportunidade de aprendizado com o preparo essencial para cumprimos nossos compromissos com o mais alto.

A árvore antes de estar preparada para dar seus frutos, tem 12 meses de jornada para prepará-los e antes originou-se de uma simples semente.

Tudo na vida tem seu momento certo e para que tudo dê certo, se faz necessário que abandonemos a preguiça e o descaso com as coisas sagradas e se desejamos seriamente servir aos propósitos mais elevados saibamos que sem preparo nada acontece como previsto.

Reflitam e saibam que o ato de incorporar espíritos se feito com irresponsabilidade só nos aumenta nossa conta carmática,a antes devemos nos preparar com estudo, bom senso e acima de tudo, espírito voltado para a caridade.

"Quando o trabalhador esta pronto, o trabalho aparecerá"

                                Zigh um hindu nas terras do cruzeiro...

              Mensagem recebida por Géro Maita

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mediunidade na Infância


A mediunidade nos primeiros anos de vida, sempre foi mais evidente. A explicação mais simples está entre a ligação do corpo físico e espiritual que nesta fase encontra-se mais flexível. Ou seja, a criança vê, ouve e conversa com espíritos desencarnados que estão próximos, e que os adultos não são capazes de perceber.

Pessoas desavisadas atribuem tal fato a imaginação fértil, e logo passam a ignorá-las ou deixando as crianças falarem sozinhas, e tal atitude pode acarretar sérios problemas psicológicos no futuro dessas crianças.

A atitude correta neste caso é:

- Agir com senso crítico, perguntando, estimulando as crianças a descreverem seus diálogos e o que viram, dando-lhes crédito, para posteriormente buscar ajuda adequada quando se fizer necessário.

- Toda criança deve ser tratada com respeito e carinho. Não a agrida, não brigue, escute!

Se nossos filhos estão com medo de dormir, é hora de revermos nossas atitudes e nossa reforma íntima, pois no caso da mediunidade – da vidência infantil, do terror noturno, muitas vezes é gerado pelos modos de pensar e de agir, dos adultos (pais e familiares) que habitam a casa.

Agora, se a manifestação da criança for equilibrada e espontânea, devemos aceitar este dom com naturalidade, e jamais querer colocar a criança em trabalho mediúnico, pois ainda ela não está preparada para tal, seu organismo ainda está em formação e pode acarretar em fortes abalos.

Com o passar do tempo, esses sintomas podem diminuir até que a normalidade se estabeleça, à espera do momento apropriado para o correto desenvolvimento e exercício da mediunidade. E neste caso, devemos encaminhar nossas crianças para um Templo de Umbanda ou Centro Espírita, nos quais forneçam o conhecimento doutrinário, que possam amparar e esclarecer, tanto as crianças quanto seus familiares.

Fonte: Boletim do Núcleo Mata Verde 09/2010.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mediunidade


A bondade do Pai Todo Poderoso permite a constante revelação através da mediunidade, ou seja, indivíduos capazes de colocarem em contato mais direto os dois planos de vida, seja através da incorporação, intuição, vidência, de cura, psicofônicos “através da fala”, psicógrafos “através da escrita”.

As principais finalidades da comunicabilidade entre os dois mundos “espiritual e material” são as necessidades de esclarecimento, instrução e orientação aos homens, veicular informações importantes relacionadas ao nosso progresso intelecto-moral, base fundamental da evolução e crescimento dos seres.

Apesar de tudo isso, muitos médiuns não aceitam vivenciar a proposta espiritual que vieram cumprir. Sabemos que a não aceitação é devido aos condicionamentos e à falta de conhecimento dos seus próprios atributos e compromissos assumidos no plano astral.

A sabedoria está em admitir e tratar a mediunidade naturalmente. Os médiuns conscientes, estão constantemente resistentes aos novos fenômenos que lhes acontecem, pois a sua consciência continua ativa. Esse fenômeno causa ao novato dúvidas quanto a veracidade das comunicações, traduzindo-as lentamente, e (mesmo) não sendo estas de seu conhecimento ou aprendizado, assim mesmo duvidam das tais. É imperioso que o médium ao transmitir uma comunicação esteja atento para não interferir no contexto, ou até mesmo distorcer a mensagem, transmitindo-a de maneira incorreta ao que lhe está sendo passado.


No entanto, a mediunidade deve ser encarada e estudada seriamente, não devendo confundir experiência – que deverá ser, além do estudo contínuo, também de muita prática – e não simplesmente ser considerada como uma aptidão, deixando-a como um produto da organização física.

 É normal e até comum o guia transmitir a mensagem e o médium verbaliza-la com suas próprias palavras, desde que não haja influência no contexto das mesmas. Com o desenvolvimento e aprimoramento das incorporações o novato passa a sentir-se mais seguro, e com o tempo e o trabalho direto com os guias, a transmissão das comunicações é feita com maior facilidade e presteza, sem a hesitação do seu início, esse resultado só poderá ocorrer com a persistência continua e regular. O médium experiente passa a ter consciência e condições de perceber e distinguir o Espírito comunicante.

O estudo e o desenvolvimento da moral do médium sempre se faz necessário, pois para que as comunicações possam interagir-se, o espírito comunicante “guia” necessita de um bom interprete, e o médium sendo um intermediário preparado, passa a ser um instrumento apto, mantendo-se passivo para não interferir e misturar suas próprias idéias no contexto das comunicações, no entanto, nunca permanece inteiramente nulo.

Já os médiuns que são inconscientes, não interferem nas comunicações, pois estando eles totalmente passivos e inertes, o “guia” transmite os seus pensamentos e comunicações sem nenhuma resistência física, assim produzem espontaneamente os fenômenos, sem intervenção da (própria) vontade do médium. No entanto, esses (médiuns) já o são raríssimos, pelo fato de não ser mais tão necessário à possessão como outrora, já não tendo necessidade de tal tipo de incorporação.

Entretanto, se faz mister tantos para os médiuns conscientes ou inconscientes, que procurem aprender e manter discernimento na sua conduta moral e de suas relações sociais em sua vida pessoal, para não cair nas garras de espíritos maliciosos e ou enganadores.

A pratica mediúnica supera pouco a pouco a nossa insegurança inicial, os nossos desajustes, reequilibrando-nos em nossa personalidade, por ser ela a nossa bússola, devemos desenvolve-la sem complicação, mantendo a nossa mente livre e confiante “livre do medo e das inseguranças infundadas, da pretensão vaidosa, dos interesses mesquinhos, e confiantes nas leis da vida e na integridade do ser” tornando assim a nossa mente aberta e flexível.

Os médiuns de boa vontade devem trabalhar para eliminar os seus defeitos. E é através do trabalho constante com seus guias, os quais através da incorporação, transmitem seus fluídos benéficos de entusiasmo e perseverança para seus filhos amados. Mostram com humildade a grandeza e o amor para com todos, consolando os aflitos, ensinando com grandeza e presteza os embates de suas vidas. Ensinam que as tempestades que assolam a humanidade são deslizes do próprio ser humano pela sua ganância e egocentrismo, mostrando-nos que dos tempos difíceis a alma regenera, pois a dor é um grande remédio para os desviados buscar a ligação com Deus.

“Que possamos caminhar na luz e nos domínios do Criador!”


         Por Isabel Sanches

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Início da Mediunidade – Por que ficamos ansiosos?



A maioria dos médiuns tem sua iniciação mediúnica – momento em que suas faculdades mediúnicas já despertadas passam a ser utilizadas de modo sistemático e mais intenso, dentro dos rituais e trabalhos existentes numa casa umbandista – marcada pela difícil fase da ansiedade e da adaptabilidade que esse começo representa. Ansiedade no médium iniciante pode trazer algumas situações desconcertantes como :

Ficar pensando de modo intenso nas coisas ligadas à espiritualidade;

Ficar com os pontos cantados ecoando na mente;

Ficar cantando a qualquer momento e lugar os pontos cantados;

Conversar somente sobre o assunto espiritualidade a qualquer oportunidade em que hajam mais pessoas que pertençam à mesma religião ou casa;

Ler muitos livros sobre o assunto, querendo esgotar todos os pontos de dúvidas;

Querer conhecer tudo sobre a Umbanda num espaço de tempo curto;

Ter sonhos constantes com rituais, entidades, trabalhos;

Ficar vendo em qualquer situação algum tipo de ligação com a espiritualidade;

Não parar de preocupar-se em manter-se dentro das condutas que sua casa pede;

Querer incorporar logo;
 
Ficar muito preocupado se está mesmo incorporando uma entidade ou se está apenas imitando uma entidade;

Desejar ardentemente que tenha a inconsciência durante as incorporações;

Querer aprender tudo sobre os rituais que sua casa pratica, chegando ao ponto de perguntar de tudo a todos os demais médiuns mais experimentados;

Querer saber tudo, através de relatos de outros médiuns, o que ele fez quando estava incorporado, o que a entidade falou, deixou de fazer;

Passar a realizar em seu próprio lar, uma verdadeira transformação de hábitos, querendo que todos tomem banhos de defesa, defumem-se, orem, cantem, entre outras coisas;

Querer erigir algum tipo de altar ou espaço sagrado em seu lar, tentando imitar o mais perfeito possível a quantidade de imagens, a disposição dos santos que há em seu templo umbandista;

Querer que suas entidades receitem rapidamente a confecção ou aquisição das guias (colares) e quanto maior o número de guias melhor;

Desejar ardentemente que tenha incorporações “fortes”, isto é, que as entidades já venham de modo com que não gerem dúvida a ninguém;

Que suas entidades já risquem seus pontos e que seja algo bem impressionável;

Que suas entidades dêem logo seus nomes e torce para que sejam nomes “fortes” e conhecidos;

Querem decifrar todos os símbolos que suas entidades desenharam em pontos riscados;

Querem saber da história, vida, ponto cantado e tudo o mais sobre suas entidades;

Essas situações e mais outras não citadas são consideradas até normais e encaradas por aqueles outros médiuns mais tarimbados como coisa comum de se acontecer. E de fato é.

O que o dirigente e os médiuns mais experientes devem fazer é aconselhar esses neófitos, direcioná-los em atividades que os tirarão um pouco desta fixação, é ouví-los e explicar cada uma das dúvidas e dificuldades existentes.Toda essa ansiedade é temporária e assim que o novo médium for tendo mais e mais experiências, ele passa a lidar de modo mais natural, menos ansioso e aflito com essas situações.O tema deve ser abordado de modo atencioso, respeitoso, prático e esclarecedor para poder dar melhor formação espiritual e criar uma estrutura mediúnica mais eficaz à própria casa, uma vez que estes novos médiuns passam a compor o já formado corpo mediúnico da casa, fazendo número e qualidade na força da corrente da casa umbandista. Desperdiçar a chance de esclarecimento quando esses médiuns estão ávidos por conhecimento e abertos para serem direcionados é deixar ao acaso a responsabilidade da formação destes médiuns, podendo levá-los a vícios, “cacoetes” e maus hábitos mediúnicos que nunca mais poderão ser retirados.

E o velho adágio popular é verdadeiro : “Pau que nasce torto, morre torto”...

         Paz e Luz a todos! Deus estará sempre no controle...


         Autor Desconhecido.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Desenvolvendo A Clarividência



Possuir afaculdade da visão espiritual é desejo de muitos e, sob certas condições, elapode ser desenvolvida. Nessa matéria, que termina com instruções de Anfaten, deAndrômeda, você conhecerá todas as implicações do assunto.

Aclarividência é a capacidade de ver com clareza. É a visão da própria alma, quepercebe a realidade num nível mais amplo e elevado. Seu surgimento éconsequência natural do desenvolvimento espiritual humano na medida em que apessoa devota-se ao crescimento interior e aproxima-se de estados deconsciência sutis.

Há uma grandediferença entre clarividência e vidência. O vidente capta lampejos e impressõesdo que se passa no plano astral, sejam fatos que estão acontecendo nesse plano,formas-pensamentos de outros seres, projeções criadas pelas forças negativaspara atrapalhá-lo em seu desenvolvimento espiritual ou, muitas vezes, ospróprios desejos na forma de alegorias, às vezes, de difícil compreensão paraele mesmo. A vidência é muito sujeita a distorções. É um sentido extra físicoque não conduz, necessariamente, a uma compreensão elevada da realidade.

Muitas vezes,a pessoa que tem o dom vidência não o percebe por um longo tempo e normalmenteo tem desde pequena. Isso faz com que ela acredite que a visão astralcorresponde à realidade. Por tê-la como algo natural, ela não se esforça paramelhorar seu desempenho ou compreender como a vidência se processa para melhorinterpretá-la. Somente o trabalho interior e o desenvolvimento espiritual podemconduzir à percepção da realidade.

Abertura davisão astral - Descrevemos um exercício que poderá auxiliá-lo nodesenvolvimento de habilidades que propiciem a abertura da visão astral - aqual pode ser direcionada, posteriormente, para a clarividência.

Escolha umlocal e horário (de preferência, à noite) em que possa ficar sozinho e não serperturbado. Durante 15 minutos, você vai olhar para a sua imagem refletida noespelho. Ele não precisa ser muito grande - apenas o suficiente para refletir orosto - e estar a 70 ou 80 cm. de distância de você. Cuide para que o rostoseja completamente iluminado, sem a presença de sombras. Se você usa óculos,não é preciso tirá-los.

Relaxe omáximo possível e inicie o exercício apelando ao seu Eu Superior algo como"despojo-me do meu ego e entrego-me à Sua sabedoria para que conduza todasas minhas ações e a minha vidência". Repita o apelo mentalmente no mínimosete vezes para obter o efeito do despertamento da sua visão. Concentre todasua atenção na imagem refletida no espelho, como se quisesse penetrá-la. Suaconcentração deve ser tão intensa que você não possa evitar de murmurar"minha alma, quero vê-la".

Sua introduçãono mundo astral por meio da vidência pode surgir de diversas formas: tornar-seintermitentemente consciente das cores brilhantes da aura humana; ver rostos,paisagens ou nuvens coloridas diante dos olhos, no escuro, antes de dormir ouem estados expandidos de consciência; sentir uma presença invisível ao seulado; ver ou ouvir coisas para as quais os outros são cegos e surdos; terrecordações cada vez mais nítidas das experiências vividas em outros planosdurante o sono.

Quando umapessoa está começando a sensibilizar-se para a vidência astral, poderáocasionalmente ter sensações de medo. Isso advém da hostilidade de forçasvibracionais que agem no astral e, em parte, dos muitos elementais artificiais(formas-pensamento negativas) nutridos pela mente humana. Por isso, ela deve sempresolicitar a ajuda de seu Mentor ou Guia Espiritual, quando empreender umaatividade de vidência.

Preparando aclarividência- É necessário ter prática para liberar-se da distorção produzidapor seus próprios pontos de vista, de forma a poder observar claramente osepisódios etéricos. Mesmo aqueles que vêem nitidamente no astral, ficam àsvezes confusos e estonteados para compreender ou recordar as visões e poucosconseguem traduzir suas lembranças para a linguagem do plano físico.

Portanto, omelhor é trabalhar para expandir sua capacidade perceptiva de formaespiritualmente elevada, procurando movimentar as energias de seus chacrasfrontal e laríngeo até o cardíaco para obter a qualidade da clarividência.

Um métodoseguro para desenvolver a clarividência é a meditação. Por meio dela, pode-seadquirir extrema sensitividade, equilíbrio, sanidade e saúde. A prática dedeterminados tipos de meditação constrói níveis superiores de matéria noscorpos sutis.

Para obterêxito na meditação é fundamental a correta colocação dos olhos, que devem ficarvoltados para dentro (como nas pessoas vesgas) e para cima. Nessa situação,estamos focalizando um espaço interior da aura, localizado à frente da testa,chamado de papila ou ponto cego. Trata-se de região não em que não há célulassensíveis à luz, apenas terminais nervosos. Quando os olhos são virados paradentro e para cima, as papilas emitem suas energias diretamente através doChacra Frontal, um exercício muito profundo para agilizar a visão etérica.

Para manter osolhos nessa posição é preciso exercitar os músculos que o movimentam. Duranteuma semana, duas vezes por dia, gire os olhos 10 vezes em sentido horário e 10em sentido anti-horário; em seguida, fixe-os por alguns instantes nos extremosdas órbitas (cima, baixo e lados).

Preparoespiritual - Como frisamos anteriormente, a captação da realidade sutil sem odevido desenvolvimento espiritual traz uma série de mal-entendidos. Paratorna-se um bom clarividente, é preciso fazer ainda mais do que os exercíciosque nós descrevemos. Rudolf Steiner, na obra O Conhecimento dos MundosSuperiores, fala das qualidades que o homem terá de adquirir a fim de ascenderao conhecimento superior: discernimento entre realidade e aparência, verdade emera opinião; correta avaliação do verdadeiro em relação à aparência; controledos pensamentos e das ações, perseverança, tolerância, fé e equilíbrio; e amorà liberdade interior.

Nessa prática,o desenvolvimento espiritual caminhará de maneira que a clarividência se mostrelimpa, objetiva e sem as distorções provenientes de nosso interior aindadesalinhado.

Perguntamos aoMentor Anfaten, como ele vê a questão da visão espiritual e como ela pode serdesenvolvida.

- É corretocomparar a sensibilidade instintiva dos animais com o sentido humano davidência ou percepção da realidade no plano astral?

Mentor: Osanimais possuem, em graduações diversas, a percepção muito aguçada a níveis nãofísicos, porém isso se realiza somente no campo da percepção. Possuem, dependendoda espécie, capacidades auditivas e visuais tanto quanto olfativas muitoaguçadas, portanto percebem a aproximação de seres da quarta dimensão, mas aníveis bastante inferiores que os dos humanos pois funcionam os seus sentidosem patamares somente vibracionais. Os animais percebem algo de anormal no camposensório, mas não possuem nenhum sentido de visão propriamente ditasuprafísica, ou seja, além da visão física.

A visãoextra-física humana se processa em todo o campo astral tomado pelo corpo espiritual.É como se todo o corpo espiritual se transformasse em um grande olho acima,embaixo, na frente, nas costas, dos lados, como se fosse uma grande câmeramóvel de 360 graus. A visão é total da área ocupada pelo espírito. Na audição,o processo é semelhante, como um grande ouvido voltado para todas as direções.Quanto ao campo mental, é um pouco mais delicado, pois depende diretamente donível evolucional daquele ser. As capacidades supra-físicas no mundo sutilestão sempre ligadas a condições evolutivas daquele espírito em especial. Porisso, o campo da visão astral está ligado diretamente ao espírito. Dessa forma,os animais ficam na percepção vibratória e não espiritual.

A vidência éum assunto muito complicado e bastante profundo, pois está ligada diretamente àcapacidade evolutiva de cada ser, isto em termos da visão espiritual volitiva,isto é, que depende da vontade da própria pessoa. Não falamos de vidência comopequenos flashes, tratamos aqui do domínio completo da visão no mundo sutil.

- A manifestaçãodessa faculdade está associada à condição encarnatória dos seres?

Mentor - Todosos seres do planeta Terra trouxeram em seu bojo a possibilidade da vidênciaastral, porque, em primeiro lugar, foram formados no campo espiritual e,posteriormente, na matéria. Como a vidência está situada no espírito e não nofísico, todos possuem essa capacidade primordial básica, porém o caminhoescolhido por cada ser humano depende da própria vontade e de seulivre-arbítrio.

Desce oespírito, adensando-se na matéria, através dos mundos mais densos: minerais,vegetais e animais. A partir do momento em que a essência espiritual seindividualiza, surge o livre-arbítrio. Então, a escolha de um caminho evolutivomais rápido e mais claro proporciona uma colaboração mais presente da parteespiritual do ser. Alguns escolhem os campos mais baixos da matéria densa e,trazendo com isso grandes perturbações em sua área emocional, distanciam-se desua contraparte espiritual. Por isso, perdem o melhor: permanece escondida asua capacidade de vidência astral.

Paradeterminados seres, no entanto, como programação evolutiva, como ajuda, permiteo plano espiritual que venham com parte da vidência astral desvelada. Paraesses, o sentido de ver no mundo supra-físico é uma chamada ao mundoespiritual, para que se lembrem que são muito mais do que a matéria física.

- Como vê asdiferenças entre clarividência e visão astral?

Mentor - Uma écomplementar à outra. A vidência é como acender e apagar a luz de uma sala. Avisão é rápida e também pode ser de formas-pensamentos. Como acende e apaga aluz do mundo espiritual muito rapidamente, não tem tempo de perceber o que é arealidade do mundo sutil ou o que é uma captação de pensamentos dos diversosseres. A clarividência, no entanto, é o sentido da vidência muito ampliado. Éacender a luz e contemplar todos os detalhes da sala, os móveis, a janela, adisposição das portas, o chão, as paredes, o teto e também as pessoas que estãona sala. Como no mundo sutil, em suas diversas dimensões, não existe otempo-espaço como vocês o entendem,e o clarividente pode perceber o passado, opresente e o futuro, tudo junto.

O processo devidência e clarividência é similar. A vidência é muito rápida e, na maioria dasvezes, não depende da vontade da pessoa. Na clarividência, porém, o sentido dever é muito mais amplo, muito mais longo e está bastante ligado com a vontadedo ser. A clarividência também é acompanhada de uma ampliação dos sentidosauditivos e mentais. Há uma melhor coordenação dos sentidos da visão, daaudição e da mentalização. Já na vidência, a ampliação da capacidade dessessentidos é quase inexistente.

- Poderia nosindicar exercícios para a desenvolver a vidência e a clarividência?

Mentor - Vocêterá dois estágios: o primeiro da vidência e depois o da clarividência. Rarossão os seres que já passam direto para a clarividência, é como se elaprecisasse ser aprendida. Vamos iniciar pela vidência. Os exercícios derelaxamento e meditação irão ajudar bastante para a tranqüilidade e harmoniainteriores exigidas para essa capacidade sensitiva.

Coloque-se emestado de relaxamento e escolha uma cena sobre a qual trabalhar: pode ser umtrecho da sala onde se encontra, uma foto, um desenho ou o que desejar,inclusive um objeto. Então, relaxe e ponha-se em harmonia com o seu interior.Em seguida abra lentamente os olhos, contemple a cena por um ou dois segundos, fecheos olhos e remonte mentalmente tudo o que viu, com a maior riqueza de detalhespossível. Em seguida, abra os olhos e compare os resultados. Vai perceber que,no início, esqueceu ou não notou uma série de pormenores. Conforme evolui nosexercícios, você vai, a cada dia, percebendo mais e mais detalhes. Lembro quedeve usar sempre imagens ou objetos diversos, porque estará treinando a suacapacidade mental ao perceber cenas ou flashes do astral.

Agora, aclarividência. Para esse treinamento, deve já estar o ser com a vidênciaaflorada, pois começará a trabalhar com os quadros recebidos do astral. Aoperceber um determinado quadro advindo do mundo supra-físico, pareimediatamente aquela imagem em sua mente. Se for um quadro seqüencial, deveescolher o que mais impressionou. Pare a fita naquele exato ponto e inicie aexpansão, principalmente da área de seu chacra frontal; cresça os ouvidos comoduas grandes cornetas e deixe-os assim. Então, comece a olhar o quadro, abrindototalmente o seu chacra frontal e, com os ouvidos, "ouça-o"cuidadosamente.

Então, comecea movimentar a sua câmera para cima, para baixo, para trás, para frente,aumente e amplie esse quadro transformando-o em uma tela de cinemascope. Oprocesso é como pegar a tela da TV e ampliar de tal forma que se torne uma telade cinema. Apenas nesse caso, é a mesma cena em ponto grande. Mas naclarividência, ao ampliar o quadro, vocês irão encontrar campos muito maioresdo que somente a figura em estudo. Você irá ampliar completamente as circunstânciasque rodeiam a cena. Dessa forma, irá começar a ampliar a sua sensibilidade.

Escrito por Médiuw  Isaias Pintto


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda