Seguidores e Amigos da Umbanda

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Hoje é Dia de Nanã Buruquê - 26 de Julho - Dia de Santa Ana

 
          No dia 26 de julho a Umbanda comemora Nanã Buruque sincretizada em Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus. Nanã é considerada a mais velha dos Orixás das águas Seus domínios são o encontro entre a água e a terra, na formação do barro, matéria prima da criação do ser humano, segundo a mitologia yorubá. Oxalá, em suas tentativas de criar o homem, usou de todos os recursos existentes na Natureza a época da criação. Usou do fogo, da água, do ar, do vinho de palma, do azeite (epo pupá) e não obteve êxito.

Quando Nanã se apresentou, da sua manifestação se obteve a lama e dessa matéria enfim Oxalá conseguiu moldar as criaturas e assim terminar a criação.Todos nós somos a força de Nanã e o sopro divino de Oxalá. Viemos da Terra, somos e seremos uma constante mistura de água, terra e sais, por isso da Terra viemos e para Terra retornaremos. Por isso Nanã representa o começo e o fim,a vida e a morte de todos nós. Por ser a mais velha dos orixás e carinhosamente ser conhecida como nossa vovó na Umbanda, encontramos algumas características na sua manifestação nos filhos de fé que vibram com ela curvados, com movimentos circulares de mãos, e ao contrário dos nossos
 pretos velhos sempre de forma muito intensa e agitada. Cobrimos os falangeiros de Nanã com alá na tentativa de concentrar toda a energia emanada na manifestação para que possa imantar o médium e a corrente.

Ao comemorarmos esse tão lindo Orixá, pedimos o amor maternal, a entrega e doação constantes da generosa mistura terra e água na confecção de tão importantes elementos como o barro que gera nossas louças e irriga as grandes plantações proporcionando a mesa farta de alimento. Nanã é uma mãe
 generosa e está sempre a amparar seus filhos e ao contrário do que se prega, sua referência é a da transformação, acompanhando a de seu filho Obaluayê, pois tudo começa e termina no ciclo de energia desses tão poderosos e respeitados orixás dentro de nossa religião.

Saudação: "Saluba"
Cores: Roxo ou Lilás na Umbanda
Sincretismo/Dia: Santa Ana – 26 de julho
Dia da Semana: seu dia da semana é o mesmo do que Obaluayê, ou seja, 2ª. feira, sendo que alguns consideram ser Sábado, junto com Iemanjá e Oxum, Orixás das águas.

Quando falamos de Nanã , nos remetemos a figura das grandes mães, da figura matriarca nos cultos afro brasileiros e como essas mulheres são importantes para a perpetuação de nossa raiz e da nossa crença. Por isso pedimos a benção de Nanã a todas as Yalorixás, Yabasés, Ekedjis e mulheres do axé, que nos acolhem em seu ventre espiritual, nos alimentando, nos ensinando , nos vestindo sob o manto branco de Oxalá para que possamos trilhar nos caminhos da caridade e do amor a espiritualidade.

Salubá Nanã. Salve Senhora Santa Ana!

Por Pai Alex d'Oxalá


Oração a Santa Ana, Mãe de Maria Santíssima

Oh, tu que não és bendita entre todas as mulheres,

Mas que geraste aquela que é;

Tu que és, plenamente, uma de nós, irmã de nossas misérias e partícipe de nossas humilhações,

Estéril, cujo nome nos chega, entre as brumas da lenda,

Tu que alcançaste aquela que alcançou graça diante de Deus,

Fonte da fonte e mãe da Mãe que nos foi dada,

Roga por nós e pelos pobres frutos de nossos ventres,

Doces e amargos frutos que, como tu, queremos dar a Deus.

Tu que guiaste a que foi guia do Caminho,

Indica-nos a via.

Tu que ensinaste a que foi mestra daquele que é a Verdade,

Ensina-nos a ensiná-los.

Tu que deste à luz a Mãe da Vida,

Mostra-nos como gerá-los para a vida eterna.

Amém.


terça-feira, 19 de julho de 2011

O que é a Umbanda?


Não é uma ramificação do catolicismo, muito menos do candomblé.

A influência Africana desempenhou papel relevante na formação da Umbanda, da qual se constituiu um dos principais alicerces, dando-lhe, como contribuição primordial, Os Orixás. Em sua prática, a Umbanda aproxima-se mais da origem nativa.

Na estrutura, porém prevaleceu a influência Africana (nomes, rituais e costumes).

A Umbanda é uma doutrina espiritualista como o Espiritismo, o Catolicismo, o Protestantismo, o Judaísmo, o Esoterismo, etc..., o que não impede de haver entre elas diferenças essenciais que lhes dão características próprias.

Tem a Umbanda em maioria seus Sacerdotes, com seus graus iniciáticos, como Tatás (com mais de 30 anos), Babalorixás (homens) e Yalorixás (mulheres), podendo realizar Batizados, Casamentos e outras cerimônias dentro de seus cultos.

Se religião é todo culto que contém seu cortejo de Divindades, ou melhor, chamado de Teologia (relação entre os deuses e os homens), o seu cerimonial ou Liturgia (fórmulas consagradas de orações) e seus praticantes ou sua classificação hierárquica, Umbanda é Religião.

Podendo ser enquadrada em outro sentido, como por exemplo uma Crença Mista, pelo fato de que a Umbanda nada mais é do que uma mistura de várias religiões, tendo fundamento básico na Crença dos Espíritos.

Origem da Palavra

A origem da palavra Umbanda é oriunda do Sânscrito (a mais antiga língua da Terra raiz mestra dos demais idiomas existentes no mundo), que se pode traduzir por "DEUS AO NOSSO LADO" ou "O LADO DE DEUS". Um outro significado é UM DEUS (único) e BANDA POVO DA TERRA. A Umbanda não invoca os espíritos dos desencarnados sem luz.

Na Umbanda são trazidos, e não invocados, os espíritos dos desencarnados, através dos espíritos das Linhas (Caboclos e Pretos Velhos), a fim de conscientizá-los de que deixaram o mundo material, e portanto, deverão deixar de se ligar a tudo que é material.

A Umbanda fundamenta-se nos seguintes princípios: É a crença nos espíritos, dando condição aos mesmos de evoluir, sejam de qualquer classe ou ordem, encarnados (Alma) ou desencarnados(Espírito, propriamente dito).

As Normas da Umbanda são:

Sessões - Assim se chamariam os períodos de trabalhos espirituais;

Vestes - Os participantes estariam uniformizados de branco;

Sacrifícios – O sacrifício de aves e animais é totalmente alheio a Umbanda (Não faz parte da Umbanda);

Fundamento Básico - É a crença ou culto aos espíritos evoluídos;

Atendimento – Sempre gratuito.

Os Fundamentos da Umbanda

Em Essência, a Umbanda fundamenta-se nos seguintes pontos básicos:

1.   Na existência de Deus Único, Onipotente, Irrepresentável, adorado sob vários nomes (ZÂMBI);

2.   Na crença de um "Orixá Maior", denominado de Oxalá;

3.   Na crença de Entidades Espirituais em Plano Superior: os Orixás ou Santos, chefiando falanges;

4.   Na crença de Guias Espirituais, mensageiros dos Orixás (Caboclos e Pretos Velhos);

5.   Na existência do Espírito, sobrevivendo ao homem, em caminho de evolução, buscando o aperfeiçoamento(Exus);

6.   Na crença da Reencarnação e na Lei Cármica de Causa e Efeito;

7.   Na prática da Mediunidade, sob as mais variadas apresentações;

8.   Na afirmação de que as Religiões constituem diversos caminhos de evolução espiritual, que conduzem a Deus;

9.   Na prática da Caridade Material e Espiritual;

10.  Na necessidade do Ritual, como elemento disciplinador dos trabalhos;

11.  Na crença de que o Homem vive num Campo de Vibrações, que condicionam sua vida para o bem ou para o mal, conforme sua própria tônica vibratória.

O Símbolo da Umbanda
O símbolo da Umbanda estaria concentrado em um conjunto formado pelo circulo. o triângulo e a cruz.

Fundamentou esse consenso o fato de que esses elementos estão presentes em todos os pontos riscados das entidades que militam na Corrente Astral de Umbanda, além de representarem, individualmente, os seguintes aspectos:  O Circulo representa a unidade, o mundo, o universo, simbolizando desta forma a universalidade da Umbanda;

 O Triângulo concentra os 3 planos de atuação das entidades na Umbanda e também o ternário manifestado, uma vez que o triângulo é o primeiro polígono que pode ser inscrito na circunferência;

 Finalmente temos a Cruz simbolizando a Lei Divina, o Sagrado que rege os princípios da Umbanda.

Esses elementos seriam grafados em azul, a representar o nosso céu, ou seja, a Aruanda, pátria da Umbanda, e estariam sobrepostos em um pano branco, representando a paz e a união consubstanciadas em Oxalá. 

Fonte: http://umbandareligiao.blogspot.com/

sábado, 16 de julho de 2011

Disciplina e Hierarquia na Umbanda


Umbanda é Magia – e magia não é privilégio de ninguém. Magia é a arte de manipular a natureza, criando campos de força. E é exatamente isso que fazem os Guias nos terreiros de Umbanda. Mas para que todo esse campo de força funcione é preciso que haja entendimento em dois elementos: Disciplina e Hierarquia.
Uma pessoa muito culta me disse um dia: “Gostei muito da Umbanda. Lá todos são deuses, ou seja, todos têm condição de fazer o milagre”. A hierarquia na Umbanda é respeitadíssima por todos os participantes. O Comandante Espiritual dita as regras e a filosofia da Casa, o Dirigente e seus auxiliares diretos, como o mestre de cerimônias, cuidam da gira e dos médiuns, e os curimbeiros cuidam da disciplina e do conjunto de instrumentos usados no terreiro.
Sobre a obediência à hierarquia o Caboclo Sete Encruzilhadas disse: “Quem não sabe obedecer, jamais poderá mandar”.
Este conjunto de respeito forma a união e a integridade mágica da casa espiritualista de Umbanda. Sem disciplina rígida e séria uma Casa de Umbanda não prossegue seu trabalho sob os auspícios da Espiritualidade Superior. O que parece, às vezes, exagero do Dirigente no sentido da manutenção da disciplina, do respeito ao terreiro e aos Guias, do respeito à hierarquia constituída, da não permissão de fofocas ou conversas fúteis, constitui-se, na verdade, no grande pára-raio ou entrave à entrada de espíritos obsessores, zombeteiros, mistificadores que, em nome de uma suposta caridade sentimentalóide e adocicada, atuam criando confusões, brigas, desentendimentos, desânimos e queda da Casa Umbandista. Todo cuidado é pouco. Não importa que agrade ou desagrade.
Quem tem espírito de amor e busca um Templo sério, e a verdadeira espiritualidade que conduz à evolução, compreende, adere. Caso contrário, é melhor que fique de fora da corrente, pois o orgulho, a vaidade e a ignorância são instrumentos nas mãos dos inimigos invisíveis para a produção de parada ou desmoralização de um Grupo Espiritualista.
Pois como já dizia André Luiz, pelo médium Chico Xavier: “Caridade sem disciplina é perda de tempo”.



          Autor Desconhecido.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Objetivo da Espiritualidade é Melhorar o Mundo?


Diante de uma pergunta tão complexa há apenas uma simples e curta resposta:

          - NÃO!

Para entendermos o motivo desta negativa, separemos a espiritualidade genuína da espiritualidade materialista.

A espiritualidade abstrata e genuína diz respeito à criação divina (ou as organizações do Tao) suas leis, seu reino, sua perfeição absoluta, sua imutável essência e que está além da forma, do tempo e do espaço.

Não há nada neste mundo percebido pelos cinco sentidos (mundo da percepção), que seja espiritual, porque o espiritual é regido por leis invioláveis, e tudo o que é regido pelo Supremo é perfeito, imutável, impecável e imortal. E como todas as coisas do chamado universo físico são opostas as criações divinas (ou seja, tudo neste plano é imperfeito, impermanente, falho, perecível e mortal), logo nada aqui foi criado por um ser perfeito e, portanto, não nos permite vivenciar a espiritualidade genuína, que é abstrata por estar além da forma.

A espiritualidade materialista ou pseudo-espiritualidade é um fenômeno cultural e histórico que possivelmente surgiu devido a vaga lembrança da participação humana em um plano superior, perfeito, pleno, que seria semelhante ao mundo das idéias de Platão, desta forma, a restauração do estado original se estabeleceu como objetivo supremo, chamado por diversos nomes nas muitas tradições religiosas, como salvação, iluminação, nirvana, entre outros.

No materialismo espiritual existem diversos níveis de aprendizado, como existem tradições diversas, umas mais antigas, outras recentes, umas que aproximam mais o indivíduo do objetivo supremo e outras que o afastam completamente, umas que são ecumênicas e trabalham no sentido de unificar e outras que separam os indivíduos e, que dão uma margem maior para o fanatismo, o extremismo, dentro de complexas relações do homem com o poder temporal.

Na espiritualidade abstrata e genuína não há níveis porque não há mentes separadas, o saber é completo, o conhecimento é pleno e não há partes de detenham qualidades distintas do todo, por esta razão, não há seres que existam separadamente por classes, castas ou crenças, porque a verdade é uma só e a Grande-Vida é uma só, nada há além da Grande-Vida.

A manifestação da espiritualidade neste mundo não pode ser abstrata, porque vivemos no mundo das formas, e o que é abstrato não pode ser compreendido pela mente humana através da percepção (por meio do raciocínio, da lógica e da simples reflexão), no entanto, a espiritualidade neste mundo pode ser genuína, no sentido em que ao permitir ao homem uma experiência que o conduza através de um ponto de mutação à consciência da sua verdadeira identidade espiritual e com base na sua vivência direta.

Portanto o objetivo da espiritualidade genuína não é melhorar este mundo, que existem para esconder a realidade, tal como o véu de Maya, através da percepção da forma, escondendo assim a essência abstrata e espiritual da realidade sutil.



Diante de uma pergunta tão complexa há apenas uma simples e curta resposta:

- NÃO!

Para entendermos o motivo desta negativa, separemos a espiritualidade genuína da espiritualidade materialista.

A espiritualidade abstrata e genuína diz respeito à criação divina (ou as organizações do Tao) suas leis, seu reino, sua perfeição absoluta, sua imutável essência e que está além da forma, do tempo e do espaço.

Não há nada neste mundo percebido pelos cinco sentidos (mundo da percepção), que seja espiritual, porque o espiritual é regido por leis invioláveis, e tudo o que é regido pelo Supremo é perfeito, imutável, impecável e imortal. E como todas as coisas do chamado universo físico são opostas as criações divinas (ou seja, tudo neste plano é imperfeito, impermanente, falho, perecível e mortal), logo nada aqui foi criado por um ser perfeito e, portanto, não nos permite vivenciar a espiritualidade genuína, que é abstrata por estar além da forma.

A espiritualidade materialista ou pseudo-espiritualidade é um fenômeno cultural e histórico que possivelmente surgiu devido a vaga lembrança da participação humana em um plano superior, perfeito, pleno, que seria semelhante ao mundo das idéias de Platão, desta forma, a restauração do estado original se estabeleceu como objetivo supremo, chamado por diversos nomes nas muitas tradições religiosas, como salvação, iluminação, nirvana, entre outros.

No materialismo espiritual existem diversos níveis de aprendizado, como existem tradições diversas, umas mais antigas, outras recentes, umas que aproximam mais o indivíduo do objetivo supremo e outras que o afastam completamente, umas que são ecumênicas e trabalham no sentido de unificar e outras que separam os indivíduos e, que dão uma margem maior para o fanatismo, o extremismo, dentro de complexas relações do homem com o poder temporal.

Na espiritualidade abstrata e genuína não há níveis porque não há mentes separadas, o saber é completo, o conhecimento é pleno e não há partes de detenham qualidades distintas do todo, por esta razão, não há seres que existam separadamente por classes, castas ou crenças, porque a verdade é uma só e a Grande-Vida é uma só, nada há além da Grande-Vida.

A manifestação da espiritualidade neste mundo não pode ser abstrata, porque vivemos no mundo das formas, e o que é abstrato não pode ser compreendido pela mente humana através da percepção (por meio do raciocínio, da lógica e da simples reflexão), no entanto, a espiritualidade neste mundo pode ser genuína, no sentido em que ao permitir ao homem uma experiência que o conduza através de um ponto de mutação à consciência da sua verdadeira identidade espiritual e com base na sua vivência direta.

Portanto o objetivo da espiritualidade genuína não é melhorar este mundo, que existem para esconder a realidade, tal como o véu de Maya, através da percepção da forma, escondendo assim a essência abstrata e espiritual da realidade sutil.

No entanto, tanto a espiritualidade genuína quanto o materialismo espiritual (creio que a espiritualidade genuína é uma evolução por intermédio da expansão da consciência da pseudo-espiritualidade), pode promover melhoras substanciais no mundo, naquilo que tange as relações humanas, desde que para isto, seus ensinamentos estejam centrados na promoção da paz, da compaixão, do amor, do altruísmo, da ajuda mútua e do humanismo, promovendo a união de todos os povos em prol de um único objetivo, que é o de vivenciar um mundo sem guerras, sem conflitos e sem fronteiras.

Para a pseudo-espiritualidade este pode ser o objetivo final de todos os esforços humanos em sua evolução, para espiritualidade genuína não, uma vez a paz tendo sido alcançada, seja numa escala global ou individual, é estabelecida a condição necessária para que sua(s) mente(s) possa(m) se alinhar com a sua fonte de origem que é abstrata, permitindo, desta forma que o indivíduo alcance a plena-realização através da plena-liberdade, não reconhecendo nenhum limite imposto pelo véu da ilusão deste mundo, fazendo com que quando todos os seres tenham atingido este estado, o universo físico possa retornar ao seu nada original.

Assim sendo o objetivo da espiritualidade genuína não é o de melhorar nada, mas sim de desfazer as ilusões e restaurar à consciência do homem a suprema realidade.
        
         Fonte: http://www.dedentrodamatrix.blogspot.com/

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Objetivo da Vida

      
        "Reflitais sobre a vida presente e procurai as razões de vossas existências neste planeta. Pensai bem se devem ser os únicos objetivos da vida a melhoria material e o progresso intelectual que podeis adquirir nas vossas atividades normais. Verificai se por ventura a constituição de uma família e o encaminhamento na educação formal, intelectual e profissional dos que foram colocados ao vosso lado, é a única responsabilidade que tendes.
         Tudo isto é importante na caminhada na vida na matéria, no entanto, vossa verdadeira missão é muito maior do que pensais. Na verdade o objetivo maior desta passagem na vida física é a busca da evolução espiritual, assim como de todas as outras existências. De nada valerá vossas obras se elas não forem revestidas da pureza de vossa intenção, que deve ser o da elevação moral. Ser bons pais, bons profissionais, vos é necessário, mas tudo isto não vos acrescentará nada, se não procurardes a melhoria moral que é muito mais do que imaginais.
         Podeis até questionar se não estais melhores moralmente com estas condutas consideradas pelo mundo como boas, mas nem sempre com este comportamento estareis usufruindo da verdadeira melhoria espiritual, que exige muito mais do que isto. Esta só vos chegará se tiverdes a verdadeira compreensão dos ensinamentos que vos tem sido revelado desde há muito, que são os ensinos do Cristo.
         Não basta dizer-se cristãos, é necessário agir como tal e, para isto, é preciso aprofundar vosso entendimento nas verdades divinas. Muitos crêem estar no caminho certo por se declararem cristãos, mas na verdade se observarem em seu íntimo verão que suas atitudes os aproximam mais do mundo do que do Criador.
         Alertai-vos, irmãos, para esta oportunidade que tendes mais uma vez, pois certamente não é a primeira vez que tivestes contato com estas verdades. Poderá acontecer de não terdes em outra ocasião estas condições materiais e intelectuais que hoje possuís. Quantos, no mundo espiritual, vivem amargurados por não terem aproveitado a oportunidade recebida em tantas vidas e estão no sofrimento, temporários é bem verdade, mas nem por isso menos atrozes.
         Não penseis que para avançar espiritualmente tereis que necessariamente sofrer, pois na verdade só sofreis pela pequenez de vosso entendimento e pela dificuldade que tendes em compreender e seguir os ensinamentos libertadores. Também não penseis que as dores passarão à largo por terdes adquirido a compreensão da doutrina de Jesus, pois, lembreis, estais ainda num mundo de provas e expiação no qual são muitas as adversidades. Mas é certo que com o verdadeiro entendimento, a carga vos será mais leve.
         Atentai, pois, para esta oportunidade de entrar em contato com este tesouro, proporcionado pelo Espiritismo a auxiliar-vos neste entendimento. Tendes a razão para mudar vossa vida, tendes os ensinamentos a vos auxiliar, o que vos falta então? É preciso pois que esta razão e os ensinamentos toquem vosso coração verdadeiramente de forma a mudardes a vossa visão do mundo. Assim estareis dando o definitivo passo para a verdadeira transformação.
         Cada dia que passar sem que tomeis a decisão vos pesará no futuro. Portanto, busqueis já iniciar a retomada de vossa caminhada e, com estes ensinamentos que estão à vossa disposição, certamente tereis o ânimo em continuar a busca da perfeição para a qual fostes criados. Que a paz de Jesus vos acompanhe!". – Um Espírito amigo.

Um Espírito amigo
Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec
Fonte Site: Nova Voz

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Padre Médium - Pe. Miguel Martins

Locais Sagrados na Umbanda


    Na Umbanda existem "dogmas" (*) como em qualquer religião. Em cumprimento a esses dogmas, alguns rituais necessitam ser praticados fora de nossos templos. Desta forma, é comum constatar que os umbandistas realizam alguns de seus trabalhos fora do ambiente dos templos.
       Essa prática, a cada dia mais comum, no entanto, tem transformado locais sagrados da Umbanda consagrados aos Guias, aos Orixás e a outras religiões, em verdadeiros depósitos de lixo. Isso porque alguns infelizes infiltrados em nosso meio, que se dizem umbandistas, ou então alguns irmãos umbandistas mal preparados, fanáticos e que normalmente não sabem o que fazem, levam às nossas praias, matas, cachoeiras, pedreiras, rios e lagos uma série de objetos, que muitas vezes nada têm em comum com os dogmas da Umbanda.
    Esses locais de forte campo vibratório, consagrados ao plano astral da Umbanda e também a outras religiões, são a cada dia maculados, de forma que hoje é comum notarmos em nossas matas e nas cachoeiras matanças de animais. Quem pratica essas barbaridades não é o umbandista verdadeiro e sim, o infeliz mistificador ou o ignorante mal preparado.
    Essas pessoas, na realidade, não têm idéia do que estão fazendo no local, ao local e a elas mesmas. Desconhecem o valor sagrado, vibratório e espiritual desses locais.
    As cachoeiras, que são domínios de Xangô, são de natureza vibratória limpa e condensam energias positivas, desta forma, não sintonizam com energias ou pensamentos negativos ou relacionados à magia negativa. Nos locais sagrados da Umbanda, a figura do elemento exú também está presente, mas apenas como guardião do local.  Quem ensina obrigações negativas nesses locais é o quimbandeiro, que procura destruir a todo custo a prática da magia positiva ou então é o louco vampirizado, que acredita ser umbandista, praticando coisas que julga corretas já que aprendeu essa conduta com outros mais errados do que ele. E esse homem mal preparado irá no futuro formar outros, talvez mais fanáticos do que ele mesmo.
    O umbandista que desejar entrar em sintonia com seus Guias e Orixás não deve em hipótese alguma sujar esses locais consagrados. Se tiver que ir a uma cachoeira acender uma vela (desde que saiba o que está fazendo com ela) faça-o, mas faça-o de forma que não suje as pedras ou o local, você com certeza se sentirá melhor.
 (*)- Dogma = Ponto fundamental e indiscutível de uma doutrina.
          
        Fonte: http://www.nuss.com.br

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Deus

O Universo é obra inteligentíssima; obra que transcende a
mais genial inteligência humana; e, como todo efeito
inteligente tem uma causa inteligente, é forçoso inferir que a
do universo é superior a toda inteligência; é a inteligência das
inteligências; a causa das causas; a lei das leis; o princípio dos
princípios; a razão das razões; a consciências das consciências;
é Deus! Deus! Nome mil vezes santo, que Newton jamais
pronunciava sem se descobrir!

Ó Deus que vos revelais pela natureza, vossa filha e nossa
mãe, reconheço-vos eu, Senhor, na poesia da criação; na
criancinha que sorri; no ancião que tropeça; no mendigo que
implora; na mão que assiste; na mãe querida que vela; no pai
extremoso que instrui; no apóstolo abnegado que evangeliza
as multidões.

Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, no amor do esposo; no
afeto do filho; na estima da irmã; na justiça do justo; na
misericórdia do indulgente; na fé do homem piedoso; na
esperança dos povos; na caridade dos bons; na inteireza dos
íntegros. Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor! no estro do vate;
na eloqüência do orador; na inspiração do artista; na santidade
do mestre; na sabedoria do filósofo e nos fogos eternos do
gênio!

Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor! na flor dos vergéis, na
relva dos vales; no matiz dos campos; na brisa dos prados; no
perfume das campinas; no murmúrio das fontes; no rumorejo
das franças; na música dos bosques; na placidez dos lagos; na
altivez dos montes; na amplidão dos oceanos e na majestade
do firmamento!

Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor! nos lindos antélios, no íris
multicor; nas auroras polares; no argênteo da Lua; no brilho do
Sol; na fulgência das estrelas; no fulgor das constelações!
Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor! na formação das
nebulosas; na origem dos mundos; na gênese dos sóis; no
berço das humanidades; na maravilha, no esplendor e no
sublime do Infinito!

Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor! com Jesus, quando ora:
"Pai nosso que estais nos céus..." ou com os anjos quando
cantam: "Glória a Deus nas alturas, Paz na Terra aos Homens e
Mulheres da Boa Vontade de Deus".

                                         
 

                                            Por Eurípedes Barsanulfo

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Educação - Emmanuel



Educa o terreno e terás o pão farto.

Educa a árvore e receberás a bênção da fartura.

Educa o minério e obterás a utilidade de alto preço.

Educa a argila e plasmarás o vaso nobre.

Educa a inteligência e atingirás a sabedoria.

Educa as mãos e acentuarás a competência.

Educa a palavra e colherás simpatia e cooperação.

Educa o pensamento e conquistarás a ti mesmo.

Sem o alfabeto anoitece o espírito.

Sem o livro falece a cultura.

Sem o mérito da lição a vida seria animalidade.

Sem a experiência e a abnegação dos que ensinam, o homem não romperia as faixas da infância.

Em toda parte, vemos a ação da Providência Divina, no aprimoramento da Alma Humana.

Aqui, é o Amor que edifica,

Além, é o Trabalho que aperfeiçoa,

Mais adiante é a Dor que regenera.

Meus amigos, a Terra é nossa escola milenária e sublime.

Jesus é o Nosso Divino Mestre.

O Espiritismo, sobretudo, é obra de educação.

Façamos da educação com o Cristo o culto de nossa vida, para que a nossa vida possa

Educar-se com o Senhor, hoje e sempre.


Psicografia em Reunião Pública. Data – 16-11-1954.Local – “Ginásio” O Precursor”, na cidade de Belo Horizonte, Minas”.(De: “Taça de Luz” (Espíritos Diversos), de Francisco Cândido Xavier)
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