Entenda por que os mentores da Umbanda se apresentam.
Vó Benedita
– A linha de pretos-velhos, meus filhos, é uma linha como qualquer outra dentro da Umbanda.
Um grande equívoco é pensar que todo preto–velho foi negro, ou morreu velho em sua última encarnação, o que muitos sabem, não é bem verdade.
Existem muitos irmãos que utilizam a aparência de preto–velho, mas nunca foram escravos no Brasil nem em qualquer lugar do mundo.
Na verdade essa linha nasce como forma de organização de todo um contingente de espíritos que iriam atuar dentro do movimento umbandista que surgia.
As primeiras linhas fundamentadas foram a de caboclo e pretos–velhos.
Utilizou–se uma figura mítica já presente dentro da cultura brasileira e criou–se toda uma linha de trabalho, onde todos os seus representantes teriam trejeitos e características similares.
Surgia a linha de preto–velho, uma linha transmissora da calma, da sapiência, da humildade, detentora do conhecimento sobre os Orixás e que, acima de tudo, falaria ao simples de coração até ao mais erudito doutor, sempre com palavras de amor e espalhando luzes dentro da espiritualidade terrena.
Era uma forma de identificar e aproximar a população ao culto nascente.
Era uma forma de homenagem.
Era também uma forma de hierarquizar e organizar.
Além disso, temos a questão arquetípica e mítica por detrás de cada uma das linhas.
Os pretos-velhos estão fundamentados no arquétipo do sábio, ou, "ancião", aquele que com as experiências vividas alcançou a sabedoria.
Em cima desse arquétipo, criou-se muitos mitos dentro da cultura universal, onde a figura do ancião sempre foi utilizada como símbolo para a sapiência.
Um dos mitos brasileiros para esse arquétipo é a figura do preto-velho, que sofreu, tinha poucas condições, mas tudo isso superou, com fé, amor, determinação etc.
Na verdade, dentro da figura simbólica do preto-velho vemos um ideal de luta e superação das pessoas...
Revista Cristã de Espiritismo!
Vó Benedita
– A linha de pretos-velhos, meus filhos, é uma linha como qualquer outra dentro da Umbanda.
Um grande equívoco é pensar que todo preto–velho foi negro, ou morreu velho em sua última encarnação, o que muitos sabem, não é bem verdade.
Existem muitos irmãos que utilizam a aparência de preto–velho, mas nunca foram escravos no Brasil nem em qualquer lugar do mundo.
Na verdade essa linha nasce como forma de organização de todo um contingente de espíritos que iriam atuar dentro do movimento umbandista que surgia.
As primeiras linhas fundamentadas foram a de caboclo e pretos–velhos.
Utilizou–se uma figura mítica já presente dentro da cultura brasileira e criou–se toda uma linha de trabalho, onde todos os seus representantes teriam trejeitos e características similares.
Surgia a linha de preto–velho, uma linha transmissora da calma, da sapiência, da humildade, detentora do conhecimento sobre os Orixás e que, acima de tudo, falaria ao simples de coração até ao mais erudito doutor, sempre com palavras de amor e espalhando luzes dentro da espiritualidade terrena.
Era uma forma de identificar e aproximar a população ao culto nascente.
Era uma forma de homenagem.
Era também uma forma de hierarquizar e organizar.
Além disso, temos a questão arquetípica e mítica por detrás de cada uma das linhas.
Os pretos-velhos estão fundamentados no arquétipo do sábio, ou, "ancião", aquele que com as experiências vividas alcançou a sabedoria.
Em cima desse arquétipo, criou-se muitos mitos dentro da cultura universal, onde a figura do ancião sempre foi utilizada como símbolo para a sapiência.
Um dos mitos brasileiros para esse arquétipo é a figura do preto-velho, que sofreu, tinha poucas condições, mas tudo isso superou, com fé, amor, determinação etc.
Na verdade, dentro da figura simbólica do preto-velho vemos um ideal de luta e superação das pessoas...
Revista Cristã de Espiritismo!
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