Seguidores e Amigos da Umbanda

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sábado, 31 de dezembro de 2011

Neste Início de Ano Eu Desejo...


         
Desejo

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim.

Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer  e a sua dor
E é preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.

E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A Viagem


Estava diante de um hospital. Na realidade acabara de ser colocado na porta de entrada de um hospital.

Não sei por que havia sido levado até ali, mas alguma coisa moveu toda minha vontade para adentrar o mesmo e assim eu fiz.

Não entendia muito bem o que estava acontecendo, mas sentia como se alguém guiasse os meus passos.

Eu queria parar de andar para raciocinar um pouco sobre o que ocorria, mas estava tomado por uma determinação muito grande dentro de mim e por ela fui impelido a continuar andando.

Quando cheguei  frente à porta do apartamento 156 alguém determinou que eu parasse e obedeci prontamente.

Parei e nem tive muito tempo de pensar no motivo por que senti alguém tocar-me no ombro, por trás. Era um homem de estatura mediana, calvo, magro, olheiras profundas e aparência bem debilitada que disse a mim:

— Ajude-me!

Eu só o respondi:

— Senhor?

— Ajude-me, por favor!

Procurei mentalizar em quem me levara até ali para entender qual procedimento tomar, mas não obtive resposta. O homem pediu-me novamente:

— Ajude-me!

— Como poderia ajudá-lo?

— Não sei! Só me pediram para vir procurá-lo.

— Quem pediu?

— Ajude-me!

—Senhor?

— Ajude-me, por favor!

Pensei: o jeito vai ser rezar um Pai-Nosso e uma Ave-Maria para ver se ajudo este homem. Assim eu fiz, mas ele prosseguia em minha frente a pedir ajuda.

Comecei a pensar que estava em algum tipo de pesadelo e pedi licença por alguns instantes; no entanto, a minha intenção era seguir andando em direção à porta de entrada do hospital para fugir daquela situação.

Contudo, ao chegar em frente do local desejado, observei que a cruz vermelha pintada na porta brilhava como se possuísse vida própria; então, imediatamente lembrei-me de um mistério de Obaluayê: o mistério das passagens!

Percebi que o pedido de ajuda poderia estar relacionado com este fato e retornei para frente do apartamento 156.

O homem que solicitava ajuda tinha os olhos banhados por lágrimas, mas, ainda assim continuava a pedir socorro.

Olhei profundamente nos olhos do transtornado homem e perguntei:

— O senhor precisa de ajuda com espíritos desencarnados?

— Espíritos? Isto é coisa do demônio! Você tem parte com o demônio?

Tornei a pensar que estava em um pesadelo, pois não entendia o que ocorria, no entanto, voltei a olhar nos olhos do homem e disse:

— Não senhor! Não tenho parte com nenhum demônio!

— Ah bom, por que preciso de ajuda, só que não estou tão desesperado assim! Quando morrer não quero ir para o inferno!

Parei de pensar que estava louco por que não sou louco! Se estava ali havia alguma finalidade e se não sabia qual Deus, onisciente, com certeza saberia.

Tornei a fechar os olhos e rezei novo Pai-Nosso e nova Ave-Maria só que desta vez sem o sentimento de querer livrar-me de um incômodo: meu pensamento era só ajudar por que o homem precisava e pedia por ajuda.

Ao descerrar os olhos o homem ainda estava à minha frente pedindo ajuda.

Assustei-me com a situação, mas procurei manter a serenidade de minhas emoções.

Alguém, enfim, disse em minha mente:

— O que você viu, seu coração sentiu. Siga o seu coração e faça o que tem de fazer!

— Como assim?

Um silêncio interminável e incompreensível foi a resposta , então eu me pus a pensar: “A única coisa que vi e que mexeu com o meu coração foi o estranho brilho na cruz da porta de entrada do hospital e que me remeteu à Obaluayê, sendo assim...... Já sei, acho que entendi! Obrigado meu Deus!!!”

Ajoelhei-me no corredor do hospital e procurei fazer o que sentia que deveria ser feito. Poucos instantes depois um portal luminoso abriu-se diante de mim e de dentro dele saíram dois seres que emocionavam todo o meu ser tamanha era a vibração de amor irradiada por eles.

O senhor que estava a me pedir ajuda, quando viu estes seres, exclamou:

― Deus é fiel! Obrigado pelo  arrebatamento meu pai! Os senhores são anjos que aqui estão por parte do Alto do Altíssimo?

Sorrindo eles responderam que sim e o homem, assim, fez outra pergunta:

― Os senhores vão me levar para me mostrar como é o céu?

Sorrindo, outra vez, eles responderam que sim e, instantes depois, todos atravessaram o portal que se fechou por detrás deles.

Alguém, então, tornou a dizer-me mentalmente:

― Aprendeu filho?

― Sinceramente não! Não existe aprendizado sem entendimento e eu não entendi nada que aconteceu aqui!

― Se você quisesse, de fato, entender de maneira mais fácil, bastaria ter feito uma prece antes.

― Antes? Mas eu fiz preces e estou certo que o senhor viu estes momentos!

― Antes, filho!

― Antes? Como assim?

― De onde você veio antes de entrar neste hospital?

― Não sei!

― Pense Jorge, vamos!

― Não consigo recordar-me!

­― Você estava dormindo Jorge!

Estava dormindo, mas agora estou acordado, qual o problema? Não entendi a relação!

― Você não está acordado: está desdobrado, entretanto seu corpo físico está em repouso em seu leito lá no apartamento onde você mora!

― Como? Agora eu estou dormindo? Como isto é possível? Eu posso me tocar, sentir meu coração bater, como pode ser isto?

A porta do quarto 156 se abriu e de dentro dela saiu um médico com o semblante pesaroso; entretanto, quando a porta estava semi-aberta, Jorge viu o corpo do homem que lhe pedira ajuda anteriormente deitado em cima de uma cama.

― Está entendendo filho?

― Acho que agora tudo ficou claro: Deus me trouxe até este hospital para auxiliar no encaminhamento do espírito do senhor que aqui me pedia ajuda e que faleceu recentemente. É isto?

― Continue!

― O senhor recém-falecido não tem afinidade alguma com a teologia espírita e afins.

― Perfeitamente!

― Deus! Mas se o senhor houvesse aparecido antes e me esclarecido todas estas coisas eu não teria passado por tanta aflição! Por que o senhor não se apresentou antes, para ajudar-me?

― Se você souber que ao viajar para certa localidade deve levar quarenta peças de roupa e, no entanto, leva apenas vinte peças passando, por conta deste equivoco, por momentos de aflição durante a viagem, de quem é a responsabilidade pela aflição?

― Minha somente!

― Pois então, foi isto que você fez esta noite antes de dormir e tal é a justificativa para sua aflição.

― Ainda não consegui entender!

― As entidades do centro que você freqüenta já lhe explicaram sobre sua mediunidade, certo?

― Sobre o desdobramento a que posso ser submetido antes de dormir?

― Exato!

― Já sim senhor!

― E qual foi a principal recomendação das entidades a você?

― Rezar sempre e todas as noites antes de dormir, predispondo-me a servir aos desígnios divinos onde me for determinado.

― Você fez a prece esta noite, antes de dormir?

― Com certeza! Nunca deixo de fazer!

― Tem certeza?

― Bom , na verdade posso ter dormido pouco antes do término da oração.

― Então, você acha que orou, ou não, antes de dormir?

― Orei pela metade.

― Tua viagem exigia quarenta peças de roupa e você só trouxe metade; sendo assim, só pôde receber exatamente do que trouxe como bagagem.

― É verdade!

 ― Jorge, Jorge, Jorge! Não olvide da importância de uma boa prece ao divino Criador antes do sono refazedor. Oração é sempre importante e não só por que você é portador desta forma de mediunidade, mas por que o senhor Jesus ensinou: “Orai e vigiai”. Jamais se esqueça de que se cada um só dá do que tem, só poderá receber exatamente daquilo que ofertou.


Muita Paz e Luz a todos! Saravá!
  



Fonte: http://pedrorangelsa.blogspot.com/

Amizade


Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata que atendia pelo nome de Malhado.

Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.

Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa.

Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida.

Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.

Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir, onde anoiteciam, lá dormiam.

Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte.

Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor. Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, que Serapião, não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam pelas ruas e falou:

Nossa amizade começou com um pedaço de pão, ele parecia faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu, abanando o rabo, e daí, não me largou mais.

Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.

Curioso, perguntei:

- Como vocês se ajudam?

- Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.

Continuando a conversa, perguntei:

- Serapião, você tem algum desejo na vida?

- Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na  esquina.

- Só isso? Indaguei.

- É, no momento é só isso que eu desejo.

- Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.

Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo.

Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado e comeu o pão com os temperos.

Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço. Não me contive e perguntei intrigado:

- Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha?

Ele com a boca cheia respondeu:

- Para o melhor amigo, o melhor pedaço!

E continuou comendo, alegre e satisfeito.

Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando.

Aprendi como é bom ter amigos.

Pessoas em quem possamos confiar.

Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:

"PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO"


Desconheço a autoria deste edificante texto.

Apego e Libertação


Acautela-te a respeito de qualquer tipo de apego. Aprende a despojar-te de tudo quanto pese negativamente na tua economia espiritual.

Existem valores que têm o significado que lhes atribuis, não passando de carga demasiado pesada para ser conduzida.

Da mesma forma, sentimentos perturbadores e paixões dissolventes que te preenchem os espaços emocionais, aturdindo-te e impossibilitando-te o crescimento interior, vigem enquanto são sustentados pela mente em desalinho. Se forem considerados como peso injustificável, logo se diluem cedendo campo a idéias felizes e a aspirações libertadoras.

Nestes dias de exagerada cultura física, em que homens e mulheres entregam-se ao desenvolvimento das formas em disputa pelos campeonatos de beleza, conforme os vigentes padrões estabelecidos, muitos tormentos emocionais são acrescentados ao comportamento pessoal, desviando-lhes o pensamento e o interesse pela aquisição de significados existenciais profundos.

A forma exterior sempre está sujeita às alterações do processo transformador imposto pelas células no transcurso do tempo.

Cirurgias corretoras e implantes, ginástica modeladora e anabolizantes, dietas rigorosas e técnicas de rejuvenescimento, embora postergando por breve tempo o fenômeno do desgaste orgânico e da aparência, não conseguem impedi-lo, às vezes, criando situações mais aflitivas em razão da ansiedade e do estresse que produzem.

O corpo físico é máquina sublime que a Divindade empresta ao Espírito, que a organiza conforme as necessidades de evolução, a fim de desenvolver os preciosos recursos morais que lhe dormem no imo. Beleza ou feiúra, saúde ou enfermidade, inteligência ou idiotia, são decorrências naturais das conquistas e prejuízos conseguidos nas experiências anteriores, ensejando reparação ou aprimoramento interior, a fim de que a vida estue em plenitude.

Sendo o planeta terrestre uma escola de bênçãos, tudo quanto oferece é transitório nas suas expressões materiais, de modo que se possam transformar em tesouros imperecíveis que acompanharão o seu possuidor para sempre.

A ânsia, porém, que domina as criaturas humanas, em favor da posse, do destaque político ou social, religioso ou artístico, científico ou cultural, estético ou afetivo, responde por verdadeiros desastres interiores, que se apresentam como depressões, agressividade, violência, lutas contínuas, homicídios e suicídios lamentáveis.

Fossem consideradas essas ambições de maneira tranqüila, como sendo recursos utilizáveis quando oportuno, direcionando-as para metas verdadeiras e valeria o esforço envidado.

Nada obstante, em face da impermanência de que se constituem, envolvem o ser humano em uma sofreguidão que o alucina, empurrando-o, de maneira devastadora, a querer mais, a permanecer inviolado, perene conquistador... Apesar disso, a sucessão inevitável dos acontecimentos apresenta sempre os que os substituirão, aqueles que alcançarão o pódio deixando-os no esquecimento, na sombra...

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Inicia a tua experiência de despojamento abrindo mão de disputas inúteis, muitas vezes, mesquinhas, que arrastam multidões a incessantes disparates. Com esta atitude emocional superarás questiúnculas e desafios infantis, caprichos e sentimentos de mágoas, de inferioridade ou de superioridade, aos quais te aprisionas por orgulho ou presunção, descobrindo a felicidade de viver com equilíbrio.

Logo depois, revisa armários e depósitos, onde acumulas tudo quanto não te serve no momento, de modo que retires os excessos que aguardam ocasião para serem utilizáveis, passando-os a outros que têm necessidades imediatas. Roupas, calçados e objetos acumulados, além de tomarem precioso espaço, amontoam poeira e perdem-se no turbilhão do esquecimento.

Há muita coisa que parece importante somente em decorrência do apego a que se lhe aferram os indivíduos, transformando-se-lhes em escravos espontâneos. Iludem-se, esperando que, em algum dia, poderá ser aproveitada até dar-se conta da sua ilusão.

Oferece imediatamente os medicamentos que irão perder a validade, mas que permanecem nos móveis, esperando a chegada da enfermidade para serem usados, quando existem pessoas doentes que os não podem adquirir, às quais, serão de imediata utilidade. Quase sempre, quando as doenças se te apresentam e buscas o atendimento médico, recebes orientação terapêutica diferente, sem que te possas aproveitar dos remédios guardados ou sequer lembrados no momento da aflição.

Assim agindo, com segurança irás aprendendo a doar os pertences, que são sempre transitórios, para poder doar-te em favor do próximo.

A existência somente tem sentido profundo quando o indivíduo descobre a arte de auxiliar, tornando-se célula pulsante e valiosa do conjunto social.

A dor do próximo que te espia e a sua miséria que te observa são oportunidades preciosas para o teu aprendizado moral e fraternal, através do qual encontrarás a inevitável presença do serviço.

Desse modo, perceberás melhor que os teus são problemas de pequena monta diante dos inabordáveis desafios que se apresentam para outras pessoas, algumas das quais lutam sem descanso, confiando e mantendo alto padrão de harmonia interior. Outras, no entanto, que não têm a mesma resistência moral, sob tais conjunturas, derrapam no crime e na loucura.

Constatarás, então, que a violência em muitos indivíduos, sempre resultado da ignorância e do abandono a que se encontram atirados, seja de natureza física, econômica ou moral, pode ser minimizada, quando não resolvida, se as pessoas generosas procurarem ajudar aqueles que a padecem, desnorteados ou perseguidos.

Se não podes apagar um incêndio devorador, diminui-lhe a voracidade com pequena porção de água, enquanto não chegam os bombeiros. Fazendo a tua parte, estarás tornando a vida mais digna de ser vivida e o mundo melhor no seu aspecto físico e moral.

Nunca te escuses de contribuir em favor de outrem, considerando sempre que dispões de mais do que podes necessitar. 

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Despojando-te de opiniões caprichosas, de conduta vaidosa e infeliz, de objetos e pertences que podes dispensar, descobrirás que o teu corpo transitório será também abandonado quando a desencarnação retirar-te dele.

Com visão fraternal desenvolvida constatarás que alguns dos órgãos que hoje constituem apoio para o teu crescimento espiritual, depois de utilizados e em perfeito estado, quando não mais necessitando deles, poderás doá-los desde já a outros companheiros de jornada que os carecem, a fim de ensejarem continuidade ao processo iluminativo da reencarnação, que te bendirão mesmo ignorando o teu gesto. Não poderão desconhecer que continuam a marcha evolutiva porque alguém deles se recordou, oferecendo-lhes os recursos indispensáveis para a sobrevivência orgânica.

Despojando-te de tudo e oferecendo quanto te seja possível doa também o teu coração a Jesus, a fim de que Ele insufle-lhe amor e paz para todo o sempre. 


Por Joanna de Ângelis

Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 15 de janeiro de 2004, em Miami, Flórida, USA.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Médium Esquece!

 

Antes de falar do Médium, vamos primeiramente falar das pessoas num contexto geral.

Quantas pessoas chegam e vão embora, entram e saem, visitam e somem dos terreiros? Inúmeras pessoas são assim, não sabemos de onde vem e muito menos pra onde vão.

 

E se observarmos bem, as pessoas da assistência de hoje serão os médiuns de amanhã. O médium que está trabalhando hoje no terreiro, um dia esteve na mesma situação destas pessoas, ou seja, sentado na assistência com inúmeros problemas ou dificuldades (cargas negativas, pensamentos de baixa vibração, sem emprego, doente, etc.), e acredito que com toda a Fé do mundo esperando pra ser atendido, crendo naquela entidade que lhe dará um passe com o intuito de melhorar, evoluir, crescer e resolver seus problemas e suas dificuldades. Mas o que acontece neste cenário? A pessoa que estava passando por dificuldades começa e encontrar as soluções e consegue se erguer aos poucos, erguendo-se ela começa a freqüentar com assiduidade, claro que isso em alguns casos. Então aquela pessoa que está na assistência sente-se deslumbrada com a Umbanda e inicia o seu processo de trabalho dentro deste Terreiro. Claro tornou-se o que? O tão famoso médium. Como se todos nós não fossemos, mas tudo bem, não é o momento para discutir isso.

 

O médium entra no terreiro e inicia o seu processo de “aprendizado”, adequação e crescimento, mas vem algo agregado muito comum em alguns casos: A VAIDADE. Já é o primeiro sinal apresentado pelo médium que esqueceu o motivo pela qual foi ao terreiro um dia. O médium continua freqüentando, trabalhando, mas agora dizendo: “Eu sou um médium Umbandista” todo orgulhoso, com o nariz erguido. Olha só, que pessoa importante, não? Mas espere um pouco, cadê a parte da humildade do médium? Eu acho que se perdeu em algum momento na sua caminhada e não percebemos.

 

Ah! Encontrei, eu estava atento e percebi que esta humildade foi perdida quando seus “problemas” ou as suas “dificuldades” foram resolvidos ou pelo menos amenizadas, e hoje “com problemas ou dificuldades menores ou até mesmo sem problemas e dificuldades”, ele é outra pessoa. E quando alguém chega à assistência com as mesmas dificuldades ou piores que a dele, então o Super Médium faz o que? Ele ajuda? Não. Geralmente julga, critica e se acha no direito de imaginar, que é uma pessoa melhor do que aquela que está na assistência, onde precisa simplesmente de ajuda, da mesma forma que um dia ele precisou quando era assistente.

 

Na maioria das vezes, esquecemo-nos disso, não é? O meu momento ruim passou, graças a Deus, não vou olhar o passado. Pois bem irmãos, mas como diz o velho ditado: “Dor de dente não dá uma vez só”. Então por que julgar e apontar contra aquele que está sentado na assistência? Se um dia aquela cadeira que está sendo ocupada por este assistente foi ocupada por você: “O Médium”.

 

Mas é claro: “O Médium esquece!”

 

Texto de Danilo Lopes Guedes

Mediunidade na Infância


A mediunidade nos primeiros anos de vida, sempre foi mais evidente. A explicação mais simples está entre a ligação do corpo físico e espiritual que nesta fase encontra-se mais flexível. Ou seja, a criança vê, ouve e conversa com espíritos desencarnados que estão próximos, e que os adultos não são capazes de perceber.

Pessoas desavisadas atribuem tal fato a imaginação fértil, e logo passam a ignorá-las ou deixando as crianças falarem sozinhas, e tal atitude pode acarretar sérios problemas psicológicos no futuro dessas crianças.

A atitude correta neste caso é:

- Agir com senso crítico, perguntando, estimulando as crianças a descreverem seus diálogos e o que viram, dando-lhes crédito, para posteriormente buscar ajuda adequada quando se fizer necessário.

- Toda criança deve ser tratada com respeito e carinho. Não a agrida, não brigue, escute!

Se nossos filhos estão com medo de dormir, é hora de revermos nossas atitudes e nossa reforma íntima, pois no caso da mediunidade – da vidência infantil, do terror noturno, muitas vezes é gerado pelos modos de pensar e de agir, dos adultos (pais e familiares) que habitam a casa.

Agora, se a manifestação da criança for equilibrada e espontânea, devemos aceitar este dom com naturalidade, e jamais querer colocar a criança em trabalho mediúnico, pois ainda ela não está preparada para tal, seu organismo ainda está em formação e pode acarretar em fortes abalos.

Com o passar do tempo, esses sintomas podem diminuir até que a normalidade se estabeleça, à espera do momento apropriado para o correto desenvolvimento e exercício da mediunidade. E neste caso, devemos encaminhar nossas crianças para um Templo de Umbanda ou Centro Espírita, nos quais forneçam o conhecimento doutrinário, que possam amparar e esclarecer, tanto as crianças quanto seus familiares.

Fonte: Boletim do Núcleo Mata Verde 09/2010.

Para Vermos a Deus

 
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus"
                                                                                                                                          (Mateus 5:8)


Primeiro temos que ter a certeza dentro de nós de que Ele existe e está em tudo, inclusive dentro de nós.

Somos seus filhos legítimos, somo uma centelha D'Ele e temos uma essência única que Ele nos deu, tirada D'Ele mesmo.

Deus é o Universo!!  É essa forca maior, essa forca que nós todos também temos dentro de nós, para buscarmos a cada dia, em nós e para nós podermos seguir na nossa evolução.

Alguns de nós vem a esse mundo um pouco mais evoluídos que outros, devido às suas experiências anteriores, de vidas anteriores.

Cada vez que encarnamos, temos a chance de crescer espiritual e moralmente.  Esse crescimento significa evolução para uma próxima encarnação, isto é, quanto mais aproveitarmos as nossas encarnações para evoluir nosso espírito moral e espiritualmente, estaremos reencarnando cada vez mais sábios, mais coerentes, mais centrados, enfim com mais base para sofrer menos.

Com isso, estaremos cada vez mais aptos a ajudar a humanidade de encarnados e desencarnados que ainda estão galgando os degraus que já galgamos!!  Para estar todos em breve, na mesma sintonia evolutiva e assim poderemos fazer parte da nova "geração" que estarão caminhando rumo a mundos mais evoluídos.

Já passamos por fases muito primitivos na Terra e chegamos ao mundo de Provas e Expiações.  Agora estamos galgando para uma transformação muito importante, que chegará em breve, transformando nossa querida Terra em um planeta de Regeneração, isto significa um degrau na pirâmide da evolução dos mundos.

Podemos ver com isso a obra de Nosso Deus, o Criador dos Céus e da Terra, que nos dá a mesma chance a todos, desde os vegetais, animais, hominais até o Universo completo.

De Deus vem a Evolução para tudo e para todos, assim como vemos uma semente se transformar em flor, veremos a Terra, se transformar em um planeta mais evoluído e quanto a nós vamos buscando acompanhar essa evolução para estar ombro a ombro com as dádivas que nosso Criador nos ofereceu.
Usando todas as ferramentas que Ele soube sabiamente nos oferecer como o Livre-Arbítrio, o Amor, o Sofrimento, os Sentimentos e a nossa forca interior, pois na verdade não vivemos uma única vida na Terra!!!

Somos imortais: nascemos, vivemos, morremos e voltamos a renascer em um novo corpo material, onde podemos, por obra Divina, continuar nossa jornada evolutiva.

Aqueles que conseguem ver com os olhos do espírito, possuem mais sabedoria, amor, compreensão e esses conseguem ver com os olhos que vão além dos olhos físicos, são os espíritos milenares, que já passaram por várias encarnações.

Esses são os espíritos que podemos chamar de adultos, da nossa humanidade.

Os espíritos que alimentam o ódio e os sentimentos inferiores, podemos chamar de espíritos primários, que ainda estão iniciando a sua jornada ou são os recalcitrantes que demoram mais que outros a assimilar a lição do Amor.  Estes deverão aprender a amar através da dor e do sofrimento, por isso terão que reencarnar em planetas como o nosso, de provas e expiações, porque aqui encontrarão as ferramentas de que necessitam para sua evolução.

Há espíritos que já tem outra forma de ver a vida em consequência de sua maior bagagem espiritual pelo que já viveram e evoluíram.

E assim podemos concluir que Deus na sua sabedoria, criou não só o nosso planeta, de provas e expiações, porque os espíritos mais evoluídos, estão em outros planetas, mais adiantado, moral e espiritualmente que o nosso.

Olhemos para os céus, ao vermos tantas estrelas, perguntemo-nos a nós mesmos se acreditamos que só na Terra há vida??

Por esse motivo Deus é infinito Criador dos Céus e da Terra, que cria incessantemente, porque a Evolução é incessante também e assim Ele cria o tempo todo para que tenhamos um planeta certo, que condiz com a nossa evolução, seja primitiva, seja de elevação moral e espiritual superior.

A nossa vida é infinitamente calculada e apoiada pelos critérios Divinos de Deus nosso Pai maior.

O Grande Deus Universal é o Criador e o responsável pelo Universo infinito.

A essência de Deus é abstrata e nos é dada pelo Criador, da mesma forma, invisível aos olhos físicos, porque essa Essência é Deus, devemos senti-lo nos nossos corações, em nossas ações.

Certos espíritos ainda estão aqui saciando sua sede material, percorrendo os degraus da sua evolução e com certeza, cedo ou tarde, nessa encarnação ou numa próxima, estarão cada vez em um degrau mais algo da sua própria evolução.

Tudo acontece conforme a vontade do nosso Pai Maior que vice em mim, em ti e em todos nós.  Porém cabe a nós decidir a aceitar ou não a Luz ou se irá desprezar essa oportunidade de crescimento e felicidade, como já ocorreu antes de nós, com a presença de Nosso Mestre Jesus, enviado pelo nosso Pai Maior.

Vamos aproveitar "Os Sete Princípios Básicos do Conhecimento" ditado por Hermes e Radamés em Akhenaton em o livro A Revolução Espiritual do Antigo Egito - que é uma obra mediúnica escrita pelo médium Roger Bottini Paranhos, que diz:

Os Sete Princípios são: do Mentalismo, da Correspondência, da Vibração, da Polaridade, do Ritmo, da Causa e Efeito e por fim o princípio do Gênero, que vem abaixo como está no livro acima descrito.

Primeiro - O principio do Mentalismo - A mente é tudo.
O Universo é mental.  Por sobre tudo aquilo que conhecemos há o plano de um Espírito Maior, que nao podemos conhecer.  Ele é a Lei.  O Todo-Poderoso está em tudo.

Segundo - O princípio da Correspondência - Como é em cima, é embaixo; como é embaixo, é em cima.Tudo se corresponde.  As mesmas leis que atuam sobre o homem atuam sobre uma lagarta ou uma estrela.  Assim como os astros se deslocam no céu, seguindo um princípio inteligente, assim é com nossas vidas; devemos interagir em relação ao Universo que nos cerca com sabedoria, então, cumprindo o plano Divino.

Terceiro - O principio da Vibração:  Nade descansa, tudo se move.  Nada desaparece, tudo se transforma.  Há vida em tudo, pois tudo possui energia.

Quarto - O principio da Polaridade - Tudo é dual. Tudo tem 2 polos.  Os opostos são idênticos, da mesma natureza, porém em diferentes graus.  Os extremos se tocam.

Quinto - O principio do Ritmo: Tudo flui, fora e dentro. Tudo tem suas subidas e descidas, assim é a vida.  O ritmo compensa e mantém o equilíbrio.  O sábio deve saber comandar os ciclos vitais, seguindo o seu fluxo, nunca violentando-os!!  Ele sabe que tudo possui sua época e que a balança oscila de acordo com o peso específico de cada ação.  O sábio deve ser puro equilíbrio!

Sexto - O principio da Causa e Efeito:  Qualquer causa tem seu efeito.  Qualquer efeito tem sua causa. Tudo acontece de acordo com a Lei.  Nada escapa dela.  A cada ação devemos antever a sua reação.  Assim, seremos sábios em nossas decisões e promoveremos a paz e a felicidade entre os homens.

Sétimo - O principio do Gênero:  Tudo tem seu princípio masculino e seu princípio feminino. O gênero se manifesta em todos os níveis da existência.  Todo o espírito é co-criador. 

Algumas vezes somos pai, outras mães, logo o potencial criador está dentro de cada um.

Vamos estudas e refletir sobre esses ensinamentos, eles resumem a Lei do Criador do Universo.
A soma do princípio masculino e feminino é a Criação.  A mente é dual.

Vejam e estudem o sexto princípio: toda causa gera um efeito.  Tudo o que plantamos, colheremos.

Pode ser que não colhamos nesta vida, mas sim em vidas futuras.

Lembremos sempre que, caso vejas um homem de má sorte ou desvalido, creia que assim é porque ele colhe agora o que plantou no passado.

Não existe injustiças no plano do nosso Divino Criador!!

A Luz Divina é enviada a todos nós, pelo Divino Criador que nos criou; por isso vamos preferir a Luz do Divino ao invés das Trevas.

Agradeçamos todos os dias por toda perfeição Divina que rege a nós e a TODO O UNIVERSO!

Deus nos abençoe hoje e sempre!

Que as palavras sábias de Jesus, que foi o homem mais sábio que passou por esse planeta, esteja sempre à nossas mãos e em nossos corações para quando precisarmos.

Orai, vigiai, estudar e evolui a ti mesmo, é o melhor que temos a fazer nesta encarnação.

Amém!

Por Rose

Para vermos a Deus... precisamos elevar nossos pensamentos e estar sempre ligados com o alto!!

            Vamos orar e vigiar-nos a cada instante e com certeza dessa forma estaremos Vendo a Deus...
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