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quinta-feira, 17 de março de 2011

Plantios Desastrosos, Colheitas Calamitosas

 Plantios Desastrosos, Colheitas Calamitosas
Do livro Causos de Umbanda – A Psicologia dos Pretos Velhos
 Vovó Benta
Psicografada por Mãe Leni W. Saviscki
Tem coisas acontecendo neste mundão de meu Deus, que, como diziam os mais antigos, "até Deus duvida".
Os filhos da terra, cegados e ensurdecidos pelo brilho e grito da matéria, insistem em andar sobre o solo do planeta, tal qual robôs automatizados.
Do mundo espiritual, berço de todos os espíritos encarnados ou não, desde sempre, jorram, tanto avisos, quanto lenitivos no intuito de vos acordar para a realidade. Desde Moisés até Jesus, fora outros tantos "enviados especiais", sempre a Luz se fez sobre o planeta e a humanidade insiste no erro e na escuridão. Plantios desastrosos, colheitas calamitosas.
Como o tempo da Programação Cósmica para as mudanças, esgotam-se, os "estremecimentos" se fazem necessários.
Estais todos assustados pelos últimos acontecimentos que não poupam nem as Terras de Santa Cruz, eleito berço do Evangelho. E vossas mentes não entendem porque aqui também as catástrofes apocalípticas acontecem.
Perguntas que todos saberão responder se voltarem vossa atenção para o dia a dia de cada um, para a rotina que se faz nas vossas vidas.
Busca incessante de apetrechos materiais. Modismos que a pretexto de absurdas necessidades vos ocupam parte integral do dia e preenchem vossas mentes à noite. Primeiro precisais ganhar, depois acumular, depois manter...e por isso, o verbo conjugado é sofrer. O medo de perder o que se tem toma conta e com ele, mesmo tendo tudo demais, deprimem-se como se tudo lhes faltasse.
Este espírito que vive no mundo dos mortos e que por ter errado muito, hoje procura ajudar-vos a acertar, afirma que "tudo lhes falta" quando o coração está vazio. Hoje compram-se até "amores" em liquidação...Amores que não são amores, mas vazios que se tentam preencher com um sentimento,  que embora,  exista dentro de cada ser na sua essência, está mascarado pelo "visual" que precisa ser perfeito para que as pessoas tenham valor, sejam aceitas.
E esse visual tão preocupante para vossas vidas, é deteriorável, perecível. Em questão de segundos pode se extinguir, sumir, morrer. Somente o que não perece, não morre nunca, não deixa de existir e que é eterno de verdade é a essência que sai desta casca física e continua sua jornada no além.
Enquanto na terra, não há grifes para cobrí-la, não há outdoor para expô-la... Ninguém é capa de revista, nem desfila nas passarelas se "só" tiver uma linda essência. Ninguém ganha prêmios nem votos por ser "bonito por dentro".
Quando o homem sai do físico, seja devagarzinho ou abruptamente, seja com aviso da doença ou sem aviso nenhum,  desnuda-se do físico e de tudo o que este vos proporcionou, num átomo de segundo. E aí sim, sois vós mesmos.
Deixais na terra tudo o que era desnecessariamente necessário para descobrir no além que estais agora necessariamente sós, mas graças a Deus, amparados.
Vossos bolsos estarão vazios e talvez vossos pés descalços. Terão que, obrigatóriamente, sobreviver daquilo que vossos corações estiverem cheios.
Que aquilo a que denominais tragédias coletivas, mas não vos atingiu diretamente, vos sirva de alerta consciencial. Que não seja motivo nem hora de acusações descabidas ou de procurar culpados, mas um estremecimento para acordar a quem dorme, de acertar o que está errado, que seja hora de vos alertar às palavras transcritas através de  Hippolyte Léon Denizard Rivail: "Homens, porque lamentais as calamidades que vós mesmos amontoastes sobre vossas cabeças? Menosprezastes a santa e divina moral do Cristo, não vos espanteis, pois, que a taça da iniqüidade tenha transbordado de todas as partes."
A dor não seria necessária se aprendêssemos a amar o amor....

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