Desde que o homem, decide, de livre e espontânea vontade ser um Instrumento de Deus, ele então recebe de Deus, um contingente de seres altamente espirituais capazes de, por seu intermédio, realizar “milagres”.
Quando tal homem percebe-se cercado de dons, e decide usá-los em benefício de terceiros, ele é quem será o primeiro beneficiário, receberá conhecimento que o ajudará a entender certos compromissos a cumprir, bem como entender certas coisas que lhe acontecem, ele sempre será o mais beneficiado, dele vem a “água”.
Não basta para nós que o médium seja bom, ou isso ou aquilo, queremos que todos sejam beneficiados, para tal, o médium, ou profeta de Deus deve se esvaziar de si mesmo e encher-se de DEUS. Tudo isto pensando no benefício de terceiros... Para isto é preciso que tal profeta se harmonize, deixe-se fluir, não duvide ou tenha culpas de faltas passadas. Deve ele se entregar de corpo e alma a ser um Instrumento de Deus pensando sempre no benefício de terceiros.
Não se questione de nada, apenas se entregue, esvazie-se deste algo que para nada te serve, este eu mesquinho que lhe causa danos, absorva-se em Deus. Não se sacrifique de nenhuma forma, apenas obedeça os desígnios divinos de sua vida.
Daí então, torna-se tal homem ou mulher, um Guru, um Guia, um pastor e a humanidade se vê neste espelho da verdade, que é apenas um reflexo de Deus.
Passo a Passo
A diferença entre o santo e o homem comum é esta: O santo caminhou! Decidiu amar por amar, decidiu ser e fazer diferença, quando este quis satisfazer-se de prazeres encontrou dor, quando este quis satisfazer-se de riquezas, superabundou em prejuízos, quando quis aparecer, conquistou o ódio dos demais, privou-se e viu-se rodeado de tristeza profunda, então, entendeu este Homem que nasceu... diferente, percebeu que podia ir mais além, fez-se chacota entre os seus, virou motivo de risadas e desprezos. Ele entendeu o que era a vida.
Curtiu então essa nova luz, e foi-se, no caminho, ele encontrou pedras e espinhos que vieram dele mesmo, sabe, é como percebe-se que o mal que nos cerca na verdade partiu de nós mesmos, o peso da “cruz” somos nós mesmos, a dor, é na verdade o ódio que sentimos de alguém que não queremos perdoar, a tristeza é, na verdade, o nosso reflexo, o que vêem em nós, por isso desanimamos, achamos que a vida é dura por causa dos outros, quando na verdade é por nossa causa mesmo, se nós pararmos para refletir um pouco sobre nossas vidas, na verdade, não estamos PARANDO, estamos sim, andando.
Aí então, visualiza-se mais um santo de Deus, que parou, pensou e disse: “Deus, a partir de hoje, serei nova criatura”.
Depois disso feito e compreendido, torna-se a pessoa um ser diferente, um deus, um anjo, uma Luz!
Sendo Assim um Espelho da Verdade. Saravá!
Por Marcos Paulo
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