No dia 26 de julho a Umbanda comemora Nanã Buruque sincretizada em Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus. Nanã é considerada a mais velha dos Orixás das águas Seus domínios são o encontro entre a água e a terra, na formação do barro, matéria prima da criação do ser humano, segundo a mitologia yorubá. Oxalá, em suas tentativas de criar o homem, usou de todos os recursos existentes na Natureza a época da criação. Usou do fogo, da água, do ar, do vinho de palma, do azeite (epo pupá) e não obteve êxito.
Quando Nanã se apresentou, da sua manifestação se obteve a lama e dessa matéria enfim Oxalá conseguiu moldar as criaturas e assim terminar a criação.Todos nós somos a força de Nanã e o sopro divino de Oxalá. Viemos da Terra, somos e seremos uma constante mistura de água, terra e sais, por isso da Terra viemos e para Terra retornaremos. Por isso Nanã representa o começo e o fim,a vida e a morte de todos nós. Por ser a mais velha dos orixás e carinhosamente ser conhecida como nossa vovó na Umbanda, encontramos algumas características na sua manifestação nos filhos de fé que vibram com ela curvados, com movimentos circulares de mãos, e ao contrário dos nossos
pretos velhos sempre de forma muito intensa e agitada. Cobrimos os falangeiros de Nanã com alá na tentativa de concentrar toda a energia emanada na manifestação para que possa imantar o médium e a corrente.
pretos velhos sempre de forma muito intensa e agitada. Cobrimos os falangeiros de Nanã com alá na tentativa de concentrar toda a energia emanada na manifestação para que possa imantar o médium e a corrente.
Ao comemorarmos esse tão lindo Orixá, pedimos o amor maternal, a entrega e doação constantes da generosa mistura terra e água na confecção de tão importantes elementos como o barro que gera nossas louças e irriga as grandes plantações proporcionando a mesa farta de alimento. Nanã é uma mãe
generosa e está sempre a amparar seus filhos e ao contrário do que se prega, sua referência é a da transformação, acompanhando a de seu filho Obaluayê, pois tudo começa e termina no ciclo de energia desses tão poderosos e respeitados orixás dentro de nossa religião.
generosa e está sempre a amparar seus filhos e ao contrário do que se prega, sua referência é a da transformação, acompanhando a de seu filho Obaluayê, pois tudo começa e termina no ciclo de energia desses tão poderosos e respeitados orixás dentro de nossa religião.
Saudação: "Saluba"
Cores: Roxo ou Lilás na Umbanda
Sincretismo/Dia: Santa Ana – 26 de julho
Dia da Semana: seu dia da semana é o mesmo do que Obaluayê, ou seja, 2ª. feira, sendo que alguns consideram ser Sábado, junto com Iemanjá e Oxum, Orixás das águas.
Quando falamos de Nanã , nos remetemos a figura das grandes mães, da figura matriarca nos cultos afro brasileiros e como essas mulheres são importantes para a perpetuação de nossa raiz e da nossa crença. Por isso pedimos a benção de Nanã a todas as Yalorixás, Yabasés, Ekedjis e mulheres do axé, que nos acolhem em seu ventre espiritual, nos alimentando, nos ensinando , nos vestindo sob o manto branco de Oxalá para que possamos trilhar nos caminhos da caridade e do amor a espiritualidade.
Salubá Nanã. Salve Senhora Santa Ana!
Por Pai Alex d'Oxalá
Oração a Santa Ana, Mãe de Maria Santíssima
Oh, tu que não és bendita entre todas as mulheres,
Mas que geraste aquela que é;
Tu que és, plenamente, uma de nós, irmã de nossas misérias e partícipe de nossas humilhações,
Estéril, cujo nome nos chega, entre as brumas da lenda,
Tu que alcançaste aquela que alcançou graça diante de Deus,
Fonte da fonte e mãe da Mãe que nos foi dada,
Roga por nós e pelos pobres frutos de nossos ventres,
Doces e amargos frutos que, como tu, queremos dar a Deus.
Tu que guiaste a que foi guia do Caminho,
Indica-nos a via.
Tu que ensinaste a que foi mestra daquele que é a Verdade,
Ensina-nos a ensiná-los.
Tu que deste à luz a Mãe da Vida,
Mostra-nos como gerá-los para a vida eterna.
Amém.
Mas que geraste aquela que é;
Tu que és, plenamente, uma de nós, irmã de nossas misérias e partícipe de nossas humilhações,
Estéril, cujo nome nos chega, entre as brumas da lenda,
Tu que alcançaste aquela que alcançou graça diante de Deus,
Fonte da fonte e mãe da Mãe que nos foi dada,
Roga por nós e pelos pobres frutos de nossos ventres,
Doces e amargos frutos que, como tu, queremos dar a Deus.
Tu que guiaste a que foi guia do Caminho,
Indica-nos a via.
Tu que ensinaste a que foi mestra daquele que é a Verdade,
Ensina-nos a ensiná-los.
Tu que deste à luz a Mãe da Vida,
Mostra-nos como gerá-los para a vida eterna.
Amém.
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