O professor levou os alunos até a quadra de esportes, deu-lhes uma corda e lançou o seguinte desafio: Vocês terão que fazer dessa corda uma escada que possibilite a todos cruzar de uma extremidade a outra. Boa sorte!
Lançado o desafio, muitas conversas e controvérsias, diálogos e discussões.
Alguns descontentes com o rumo que a situação tomava preferiram cruzar os braços, sentar e criticar as iniciativas daqueles que continuaram a tarefa.
Outros, após verem inúmeras tentativas frustradas, resolveram “abandonar o barco”, literalmente desistiram do objetivo final. Cansados, sentaram-se e ficaram a assistir.
Porém, ainda restou um grupo, e após marchas e contramarchas, discussões, idéias e infindáveis tentativas, conseguiram, afinal, transformar a corda em escada e levar todos de uma extremidade à outra.
Em todas as esferas da atuação humana as coisas acontecem assim.
Alguns nem tentam, apenas criticam, são como “corvos”, que torcem e remam contra a maré, preferem sempre a acomodação em detrimento a ação.
- O profissional que oblitera todas as iniciativas de seus colegas de profissão.
- O cônjuge que sepulta os sonhos de seu companheiro com deliberado negativismo.
- O religioso que dita regras sem melhorar suas disposições.
Outros acreditam apenas superficialmente e, ao verem que o sucesso não lhes “bate a porta”, desistem de continuar lutando, perdem assim o melhor da festa – a conquista dos objetivos que nos premia com a certeza de que os esforços não foram em vão.
- O profissional que começa iniciativas, mas não leva nada até o fim.
- O cônjuge que desiste de ser feliz após algumas frustrações.
- O religioso que abandona seus companheiros de jornada quando alguns discordam de seus posicionamentos.
Contudo, “há a Turma do Prosseguir”; estes lutam até o fim, acreditam nos seus intentos, são idealistas que têm como combustível a perseverança.
Para eles, percalços são para serem superados e não deixam que o negativismo ou a falta de comprometimento de alguns abalem seus ideais.
- O profissional que está sempre a acalentar novas ideias de melhoria.
- O cônjuge que não se abala com os naturais entraves de relacionamento.
- O religioso que não se intimida ante as dificuldades que alguns lhe mostram.
A questão é de posicionamento.
Qual a nossa postura ante os desafios que se apresentam?
Somos a parte que apenas critica?
Somos aqueles que desistem no meio do caminho?
Ou somos eternos lutadores da vida?
Vale a pena refletir em torno de nosso comportamento.
Por Wellington Balbo
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