Recebi por e-mail esse texto do Irmão Alex Santos e quero dividir essa reflexão com todos... Muita Paz! Obrigado Irmão Alex!
Esses dias o Internacional jogou numa cidade do Mato Grosso do Sul. A gauchada - que lá tem às pampas - foi ver o jogo e torcer pelo time gaúcho. Aí a surpresa no meio de tantos torcedores vestindo vermelho, havia gente com a camisa do Grêmio.
O pessoal aqui não entendeu. Gremistas torcendo pelo Internacional? Mas onde fica nossa tradicional rivalidade?
Não é difícil assim de compreender.
Grêmio e Internacional são símbolos do Rio Grande do Sul. São coisas nossas. Aqui dividem. Lá fora, unem os gaúchos desgarrados. Paixão é uma coisa, sentimento é outra.
Paixões às vezes geram o ódio, a inveja, a competitividade desleal, o ciúme. Por elas, perdemos a cabeça. Brigamos. Xingamos. Tornamo-nos violentos e irracionais. Já, se deixarmos fluir os sentimentos da alma, partimos ao encontro daquilo que nos une, que nos identifica uns com os outros. Somos todos tão diferentes, mas uma coisa temos em comum: a nossa condição humana, o fato de sermos espíritos imortais a caminho do progresso.
Crenças também podem virar paixão. Por isso aconteceram tantas guerras em nome da fé. Ainda hoje, há muita intolerância religiosa. Gente desprezando os outros, condenando-os porque acreditam em coisas diferentes. Mas quando fecharmos os olhos para a vida física e chegarmos à Pátria Espiritual, ninguém vai nos perguntar para que time torcemos ou que religião tínhamos.
Paixões e crenças ficarão aqui. Os bons sentimentos e as atitudes positivas em favor da vida é que vão contar.
Vestir a camiseta do amor, da tolerância, da solidariedade, do afeto e do serviço em benefício de todos. Esta é a grande regra do jogo da vida. A única jogada que leva à vitória.
Por Milton R.Medran Moreira - Centro Cultural Espírita de Porto Alegre
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